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A lupa de alguém

Sou operadora de caixa num supermercado Continente modelo. É esse universo que eu trato neste espaço...

A lupa de alguém

Sou operadora de caixa num supermercado Continente modelo. É esse universo que eu trato neste espaço...

Tanta conversa!?

Lá vai o cliente para a caixa, a parte mais chata, pois é aquele fim de linha, onde é preciso esperar e pagar. É ali, que por vezes, as nossas perguntas, que fazem parte do nosso trabalho, parecem demasiadas e incomodar quem está com pressa.

 

Num destes momentos eu percebi que uma senhora ora batia o pé, ora olhava para o relógio, ora ainda, suspirava. E suponho que tantas perguntas feitas ao cliente que estava a ser atendido, nomeadamente: tem cartão continente, precisa do número de contribuinte na fatura, está a fazer a caderneta da pyrex, fez com que ela fizesse mais um suspiro e dissesse, baixinho " ai, tanta conversa"! Se calhar, não era suposto eu ouvir, mas ouvi!

 

Mas compreendem que temos mesmo de as fazer certo? Somos humanos. Sei que a maioria entende e aceita.

 

Quem não quer saudações, conversas nem  perguntas, vai ao robô (caixa selfservice), mas olhem que até esse, diz  umas palavras, mas ninguém lhe responde e ele não se importa nada!

 

Não é preferível humanizar!?

 

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