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A lupa de alguém

Sou operadora de caixa num supermercado Continente modelo. É esse universo que eu trato neste espaço...

A lupa de alguém

Sou operadora de caixa num supermercado Continente modelo. É esse universo que eu trato neste espaço...

Usar a máscara suja e com o nariz de fora

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Num destes dias um velhote que tinha a máscara bastante suja e ainda o nariz de fora, pediu a uma senhora se o deixava passar só para pagar o pão. Ela acedeu.

De seguida perguntou-me onde estava o segurança para lhe perguntar porque deixou o senhor entrar com a máscara naquele estado. Disse também que a máscara devia de estar cheia de baterias, e que além de ser prejudicial para a própria pessoa também contaminava os outros com quem se cruzava!

É uma verdade, aparecem montes de vezes pessoas com as máscaras sujas, já para não falar do nariz de fora. Certa vez, disse a uma velhota para que tinha o nariz de fora e ela respondeu que era asmática, e fiquei sem saber o que responder; outra vez disse a um velhote, e ele olhou-me com ar de zangado!

Também já uma senhora disse que os velhotes já lhes falta o dinheiro para medicamentos e comida quanto mais para máscaras. No entanto, creio que em alguns casos, seja mesmo desleixo, falta de cuidado, falta de informação!

Realmente é mesmo preciso tomar conta deste assunto, fazer-se alguma coisa porque a circulação destas pessoas com as máscaras neste estado é mesmo preocupante! É um perigo de saúde publica!

Escutem bem o que é dito ao som

Ao longo do dia, quer na rádio do continente, quer ao nosso som, a funcionária que está no balcão, vai pedindo aos clientes para respeitarem a sinalética, o   espaço de dois metros entre pessoas e para serem breves nas compras, para permitirem a entrada de outras pessoas.

Estava uma colega a fazer o dito pedido, enquanto eu atendia uma senhora que estava com a sua mãe, era um momento até de acalmia. Entretanto a senhora mais nova (a filha) diz: "Vá mãe despacha-te, não ouviste!? Vão fechar para almoço e estão a pedir ás pessoas para saírem!"

Percebi logo que as pessoas nem prestem atenção ao que dizemos, elas ouvem o que lhes convém, ou o que acham por bem, o que lhes apetece. É impressionante!

Lá expliquei o que tinha sido dito, e que o continente não fechava para o almoço, como alguns supermercados na zona.

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