Mais uma campanha para angariar alimentos sem os habituais voluntários.
"A Missão Continente, parceiro fiel de longa data da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), volta a juntar-se à campanha de angariação de alimentos, através da venda de vales de bens essenciais.
De dia 10 até 19 de abril, decorre uma campanha de venda de vales de bens alimentares em todas as lojas Continente, Meu Super e no Continente Online, cujo valor angariado vai permitir dar resposta ao número crescente de pedidos de ajuda que chegam diariamente por parte de famílias que, por razão da pandemia, se viram em situação de grande fragilidade."
Contribua nem que seja só com um artigo, pois fará toda a diferença. Se não quiser contribuir basta dizer "não", não precisa de criticar e desmotivar quem está empenhado na causa. Porque nós operadoras de caixa, já temos tantas tarefas a fazer, e esta mais é uma que fazemos com gosto e dedicação! E lembre que um dia poderá ser você a precisar!
Explico a um casal a campanha do banco solidário animal. Disse-lhes que devido à pandemia os voluntários não podiam estar à porta do supermercado, e que, por isso, tínhamos os vales. O senhor concordou em ajudar e perguntou qual era a coisa mais barata que eu lá tinha, então eu disse que era o valor de 0,69€. Perguntou o que era eu disse que era ração para cão, ele responde: "ah para cão , não!" Então digo-lhe outro valor, mas para gatos, ao que ele responde "para gatos também não"!
A esposa diz-lhe "mas é tudo para animais"! É então que ele remata dizendo: "Para animais , não ajudo, quem os quer ter, que os sustente!" Ainda lhe disse que eram os animais de rua e de abrigos que estaria a ajudar, mas o senhor manteve a sua posição!
Quem me conhece sabe que ajudo a alimentar uma colónia de gatos e que por isso fico com pena que não percebam este tipo de iniciativas! Por pouco que seja, qualquer ajuda , vale!
Devido à pandemia que estamos a atravessar, as associações de proteção animal, viram canceladas a habituais formas de angariação de alimentos à porta dos supermercados, para os patudos que vivem à guarda de associações, como também animais errantes (colónias ) e até a animais pertencentes a famílias em situação de carência económica.
Em alternativa, existe no continente esta possibilidade de se angariar os alimentos através de vales de banco solidário animal, para que assim se possa contribuir para que não haja abandono, e sobrepopulação de gatos e cães quer nas ruas quer nos abrigos.
Assim a Missão Continente e a Animalife em parceria, juntam-se à causa com a máxima: “Não deixe para amanhã a ajuda que pode dar hoje”!
A campanha disponibiliza quatro vales solidários, do género da imagem a baixo, com valores a partir de 0,69€, repartidos entre alimentação seca e húmida para cão e gato. A iniciativa decorre até dia 22.
Desde já obrigada pela colaboração, compreensão e partilha!
Até ao final do mês ainda podem ajudar com vales destes artigos para o Banco Alimentar. Este ano a campanha está diferente devido à pandemia, não há voluntários à porta, os bens alimentares estão em forma de vales, mas tudo será entregue ao destino. Tudo está bem organizado e planeado.
Deixo o exemplo de um talão de compras para que vejam como os vales vêem descriminados.
Em tempos de pandemia, desta vez o banco alimentar não conta com os voluntários á porta dos supermercados. Existem nas caixas, uns vales, com artigos de bens essenciais para que os clientes possam ajudar. Somos nós que perguntamos aos clientes se querem contribuir.
A adesão, no meu ponto de vista, não tem sido muita, mas há sempre quem queira ajudar.
Por vezes, os clientes dão respostas tortas, o que era desnecessário, bastava apenas responder sim ou não! Ninguém é obrigado, apenas é sugerido.
Por isso deixo aqui a informação e o apelo. Há a produtos de apenas 0,48€.
Obrigada a todos os que entendem, contribuem e não dão respostas tortas!
Por vezes tenho a sorte de atender, pessoas que são uma verdadeira força da natureza, uma lufada de ar fresco. Pessoas solidárias, que vão às compras, não só para elas, como também para familiares, vizinhos, amigos, que nesta altura que o pais atravessa, não podem ir à rua.
Gostaria de partilhar duas histórias.
A primeira, uma jovem mulher, cujas compras eram para ela, pais e avós. O carrinho estava lotado, ela queria ir logo separando, nos sacos. Muito desembaraçada, de um lado para o outro. Ao mesmo tempo conversava comigo, simpática, educada, bem formada, daquelas pessoas que nos fazem sentir úteis. Ao ver eu a dizer ao próximo cliente para aguardar atrás da sinalética, elogiou a minha atitude e disse que não eram só os médicos que mereciam a sua admiração.
A segunda história foi um rapaz, quase que diria, ser menor. Também me disse que era o único da família de quatro elementos que podia sair e ir às compras. Tão desenrascado. Também tinha o carrinho lotado, mas não se atrapalhou. Educado, simpático, conversador, atento.
São pessoas destas que nos fazem sentir úteis. Que bom seria que existissem mais assim!
Como cliente, nestes dias fui a três supermercados, e dei sempre alguma coisa. Num dos supermercados, quem veio ter comigo, foi uma menina muito novinha, não devia de ter mais de 11 anos, mas soube bem explicar o que pretendia.
Como operadora de caixa, fui reparando que os portugueses continuam muito solidários, os produtos que mais ofereceram foram: arroz, massas, atum, feijões e salsichas, mas também bolachas, açúcar e óleo, só que, talvez em menor número. Resolvi que no continente onde trabalho iria oferecer o produto que menos tinha registado. E assim fiz, ofereci uma caixa de cereais, pois fazia parte da lista e apenas tinha registado uma caixa a uma cliente. E como mãe, sei a falta que os cereais fazem para dar ás crianças.
Quem participou nesta iniciativa, e o que acharam?
Neste Natal, a Missão Continente, representada pela simpática Leopoldina, apresenta uma manta e uma lata de bolinhos, dois presentes solidários que estão à venda nas lojas Continente Por cada produto vendido, a Missão Continente doa um euro aos projetos de apoio à saúde familiar, nos centros de saúde em Portugal.