Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

A lupa de alguém

Sou operadora de caixa num supermercado Continente modelo. É esse universo que eu trato neste espaço...

A lupa de alguém

Sou operadora de caixa num supermercado Continente modelo. É esse universo que eu trato neste espaço...

Os acrílicos deviam de ser para respeitar, e o tapete rolante também

segurancaesaudetrabalho.jpg

Através do blogue recebi um comentário ,  me que fez "criar" este slide !

Entendi que uma operadora pediu a um cliente que lhe queria entregar um artigo pesado, se o podia colocar sobre o tapete porque estava com um problema nas costas, e o cliente respondeu, que se estava doente, tinha de pedir baixa ao patrão. Nessa altura, passou alguém superior e disse ao cliente que o patrão ao colocar o tapete rolante para o artigo deslizar, estava a prevenir que a funcionária fizesse esforço ás costas e que ele, [o cliente] é que não estava a proceder corretamente!

Uma das coisas que me alegrou com a colocação dos acrílicos, foi achar que assim, as pessoas não iam mais tentar entregar  os artigos pesados em braços, porque estava lá um vidro, porque estava lá uma sinalética, mas, a maior parte das pessoas, ignora tudo, achando que aquilo é  parte da decoração, para ficar bonito, e para fazer de conta que respeitamos as normas do covid-19!

Sei que muitos colegas, facilitam, não estão para se ralar, preferem pegar no pesado do que estarem a "discutir" com os clientes, não pensam no futuro, na saúde a longo prazo!

Felizmente, uma colega, como eu da "velha guarda", ensinou-me um método: se as pessoas querem pegar nos seus artigos pesados, pegam e passam o artigo pelo lado de fora do acrílico, apontam o código de barras e a operadora vira o scanner e capta o código!

Nem a pandemia civilizou as massas

Olá a todos! Peço desculpa por esta ausência, não por falta de situações para contar, mas por falta de tempo!

A situação continua a não estar fácil. Com o passar do tempo , cada vez mais, as pessoas querem deixar as regras, tapam os olhos à sinalética que continua lá exposta. O pessoal acha que isto já passou,  e que agora é hora de voltar ao antigo normal! Que pena, estas regras ficavam tão bem se ficassem para sempre, desde que não fosse preciso a nossa intervenção e insistência constante!

É cansativo estar constantemente a pedir por favor para que façam distanciamento, quando as pessoas querem, na sua maioria,  estar encostadas, bem juntinhas, umas das outras. Quererem entregar artigos pesados em mão, não respeitando o acrílico, o semafro, nem a nossa saúde física.

Tento limpar o mais possível o tapete a cada cliente, mas a maioria quer despacho e não se importa com a limpeza.  Tanto que uma pessoa corre de panos e spray nas mãos!

Já estava tão cansada de repetir e pedir pelo distanciamento que deixei que uma senhora me implorasse para eu pedir aos outros que não se colassem a ela, parecia que estava até a sentir-se mal, pois já se abanava. Senti-me culpada porque falhei ali, naquela situação!

Os clientes sem compras, continuam a passar pela linha de caixas, roçando nas pessoas que estão a ser atendidas, ou chocando nos carrinhos, quando têm um local próprio para sair. É uma falta de civismo e de bom senso!

Mesmo com tanto tempo de pandemia, não foi possível civilizar as massas!

imageJPG003.jpg

osfuracrilicos09.jpeg

Basta um, para se fazer notar...

O dia estava a correr bem. Há dias que correm bem, clientes simpáticos, compreensivos, educados, cumpridores, amigos , até. Devo de atender dezenas ou até centenas, assim!

No entanto, basta um, para estragar o dia, ou pelo menos para perceber que ainda há uma minoria de gente, que não aprendeu nada, com esta pandemia. Mais uma vez o distanciamento. Estava a atender um casal, outro cliente tinha as suas compras no tapete, onde há uma sinalética no chão onde ele tinha de estar e depois os outros teriam de estar mais atrás, conforme a marcação. Mas, "os outros" já iam colocar as compras. Pedi educadamente, para aguardarem só um pouco, até porque eram novos, julguei que entendessem. Aguardaram, quando os que estava atenderem saíram, e o seguinte passou para o outro lado, pedi que avançassem!

Começam "...e  porquê, qual é a diferença"!? Respondi que eram as normas da empresa e mostrei a sinalética, mas foram insolentes, mal educados. Por fim, disse-lhes "pois se não entendem, mesmo assim, já é uma coisa que não posso ajudar, só lamentar!"

Que gentinha medíocre! Creio que são pessoas como estas que fazem com que muitos estabelecimentos estejam fechados, mesmo com normas e equipamentos, porque simplesmente não cumprem, questionam tudo e não respeitam nada!

imagemJPG231.jpg

fartadelutas.jpg