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A lupa de alguém

Sou operadora de caixa num supermercado Continente modelo. É esse universo que eu trato neste espaço...

A lupa de alguém

Sou operadora de caixa num supermercado Continente modelo. É esse universo que eu trato neste espaço...

O dia em que o uso obrigatório da máscara acabou

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Como não tinha visto o noticiário na véspera, fui apanhada de surpresa. Mas, quando me disseram que podia não usar, hesitei. E tenho optado por ainda usar. Acho que ainda não me parece seguro. Preciso de mais uns dias. E a maioria das pessoas quer colegas, quer clientes ainda usa! Vamos ver no que isto dá!

No entanto, ainda bem, que tudo indica que é para acabar de vez com a máscara , em alguns lugares! É sinal que a situação está a melhorar!

Sugeria que se marcasse a ida ao supermercado por telefone

Deu nas noticias que, em virtude desta pandemia que é o covid-19,  o continente poderia vir a abrir só ao meio dia e fechar ás 20 horas, mas cada loja poderia tomar a  decisão mais adequada. Essa decisão seria para cada loja ter um “serviço razoável e ajustado às necessidades atuais da população, minimizando eventuais riscos de operação".

Com esta medida tenho algum receio que o aglomerado de gente se torne ainda maior, visto que as pessoas só terão aquele tempo, mas até pode ser que corra bem.

Na minha modesta opinião, de operadora de caixa, que vale apenas por uma, além de se implementar esse horário, sugeria que, tal como nas clínicas médicas particulares, houvesse uma marcação, pelo telefone de "visita ao supermercado" com data e hora marcadas, onde, dependendo do tamanho do supermercado, não estivessem mais de 10 ou 20 clientes ao mesmo tempo dentro do supermercado. Para isso funcionar teria de estar alguém na porta de entrada a controlar as entradas e saídas.

Também haveria um menor número de funcionários dentro da loja, teria de haver um plano onde nos fossemos revezando, e já agora, sem mexerem muito nos ordenados, porque as nossas despesas matem-se iguais.

Talvez assim, as pessoas só se deslocassem  se a necessidade dos artigos fosse mesmo importante e urgente. Talvez também comece a haver necessitar de racionalizar alguns artigos.

Claro que seria uma situação temporária! Porque este coronavírus  há de passar e havemos de voltar à normalidade.

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Atualização:

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Da greve...

 

 Imagem tirada da Internet

 

Cliente: - Então aqui ninguém fez greve!

Eu: - Pois, parece que não! Pelo menos eu não fiz!

Cliente: - Então para si está tudo bem assim?

Eu : No trabalho? Gostava de fazer tempo inteiro, mas não é esse o motivo da greve, pois não? A greve é contra as medidas do governo! Em relação a isso até estou descontente. Principalmente estou triste por terem retirado o abono de família!

 

Como me alonguei no discurso o cliente mudou de assunto... Então, já que perguntou eu apenas respondi!

Medidas de segurança por causa da onda de assaltos...

 

 

Estive dois dias de folga, quando cheguei ao trabalho havia uma grande novidade. Devido á onda de assaltos, foi criado uma espécie de plano de segurança. Fiquei um pouco assustada, pois já tinha havido assaltos em alguns supermercados. A supervisora explicou-me os procedimentos que uma operadora de caixa tinha de fazer em caso de assalto. Todas as medidas foram criadas para a nossa segurança e a pensar em nós. Não sei quem elaborou o plano, mas achei as medidas muito seguras e inteligentes. Quando fui para a  caixa estava tão nervosa, depois pus-me a pensar na hipótese de haver mesmo lá um assalto. Será que conseguia fazer tudo bem? Ou será que entrava em pânico e não conseguia fazer nada? Não conseguia desviar o meu pensamento deste tema.

 

Horas depois, saí da caixa para ir lanchar. Mas entretanto a minha colega supervisora estava parada no corredor com ar preocupada, pois andava lá às compras uma senhora vestida de forma pouco comum, parecia árabe ou indiana. A senhora tinha consigo um carrinho de bebé, mas o bebé estava muito coberto e a senhora deixava o carrinho com o bebé no meio do corredor e ia buscar os artigos. Ora para nós aquilo parecia estranho. Deixar um filho ali sozinho e abandonado. Como eu passei perto do carrinho a minha colega perguntou-me se o bebé era verdadeiro, o que me deixou ainda mais alerta. Acabamos por concluir que era tudo normal. Mas eu só pensava numa coisa: a que ponto nós chegamos, para termos estes medos. Mas será isto normal? Afinal estamos em Portugal, onde está a segurança. No que se transformou o nosso país? Será que não há maneira de por fim nesta insegurança. Agora tenho medo de estar no local de trabalho? Tenho medo de ir ao centro comercial ou ao café?
 
Nota: Estão a chegar pelo correio novos cupões de desconto, desta vez têm o valor de 5€ e podem ser descontados em compras com valor igual ou superior a 25€ (desconto acumula no cartão ). São dois: um para Março e outro para Abril. Atenção às datas!

 

De volta ao assunto: sacos de plástico...

 Mais uma vez volto a falar sobre este assunto, pois é um facto que me preocupa. As pessoas continuam a levar imensos sacos de plástico, apesar de nós operadoras de caixa, muitas vezes tentarmos que isso não aconteça. Poucos e raros são os indivíduos que usam sacos ecológicos ou que trazem sacos alternativos de casa. Nesta altura são mais os emigrantes que tomam essa opção.   Como já aqui mencionei tenho um projecto para ajudar a diminuir este excesso de uso dos ditos sacos, só ainda não sei a quem o devo apresentar.   Já que estou sempre atenta ao assunto, deixo aqui uma notícia relativa ao caso que encontrei ontem no jornal de notícias...

 
 

Sacos de compras vão ser ecológicos   

Partidos e ambientalistas querem plástico biodegradável e recipientes reutilizáveis nos supermercados

 

  A discussão parlamentar de várias iniciativas legislativas para a redução e eliminação dos sacos de plástico convencionais dentro cinco anos acendeu a polémica, com a indústria a criticar a medida e os ambientalistas a pedir mais acções (...)

 

Os sacos de plástico usados nas compras são uma parte importante do problema dos resíduos urbanos, pois muitos não chegam a entrar nos sistemas de reciclagem, sublinham os partidos. O pagamento dos sacos nos supermercados ou a introdução de uma taxa sobrecarregam os consumidores e o recurso a materiais biodegradáveis ("bioplásticos" com resíduos da agricultura) não resolve o problema, nota o PEV (...)

 

As resoluções recomendam ao Governo a proibição, até 2013, dos sacos de compras convencionais; campanhas de sensibilização para a redução e cessação do seu uso e substituição por sacos reutilizáveis, alcofas, sacos de pano ou "troleys"; incentivos financeiros ao desenvolvimento e distribuição de plásticos biodegradáveis e à substituição dos sacos convencionais; e melhorias nos sistemas de recolha selectiva de resíduos (...)