Ontem, dia 12 de setembro, foi um dia de muita afluência ao supermercado. Principalmente pais e filhos, a comprar o material escolar. Uma das razoes é que, é nos dias da apresentação, que os professores dão a lista do material necessário; outra das razões, é o tipo do português, de deixar tudo para a última hora.
Para quem não sabe deixo a informação de que quem tiver um cupão de 15% e tiver as suas compras habituais e material escolar (ou seja duas contas) e quiser fatura do material, dá para fazer as contas em separado, mas o cupão englobar as duas contas, tendo assim 15% em tudo.
Hoje, à porta do no supermercado onde trabalho, estavam a entregar um saco e a pedirem material escolar. Os próprios voluntarios e até os escoteiros diziam que era material escolar e estava escrito no saco, no entanto, algumas pessoas assumiam que era alimentação, e lá iam com pacotes de esparguete e latas de salsichas, eu ainda disse a uma senhora que não era comida, mas ela respondeu: "ah é, então se quiserem a comida querem, se não, olha, fico eu com ela!"
Que eu me lembre costuma haver três tipos de pedidos : alimentação (exemplo banco alimentar) ; associações de animais (exemplo animalife) ou o material escolar (exemplo caritas)... mas as pessoas andam sempre com tanta pressa que nem ouvem o que lhes pedem nem lêem...é tudo a despachar!
Hoje e amanhã vão estar vários voluntários (Caritas e IAC Instituto de Apoio á Criança) nas lojas Sonae a pedirem material escolar. O objectivo é garantir que nada falte aos estudantes cujas famílias estejam a atravessar momentos de dificuldade económica. O que estes voluntários pedem, são bens essenciais para o estudo, como cadernos, canetas de colorir, dossiers, mochilas, calculadoras, entre outros.
Neste primeiro dia, e na minha perspectiva como operadora de caixa, acho que está a correr bem, muitos clientes traziam no seu saquinho boas ofertas de material escolar. Também aconteceu, aqueles clientes, mais distraídos, invés de material escolar, trazerem, bens alimentares. Mas depois, eu explicava, e eles voltavam atrás para fazer a troca, e confidenciavam que com a pressa nem tinham ouvido o que os voluntários tinham dito, e como o costume é pedirem comida, deduziam que comida fosse!
Mesmo que seja apenas um caderno ou um lápis, o que importante é ajudar, e como diz o slogan da campanha «É capaz de lhes dizer que não?»
Hoje foi um dia com muitas compras de material escolar, e daí muitas facturas. Eu ainda há pouco tempo tinha falado neste assunto. A dado momento, quando eu dizia a um senhor que a factura tinha de ser com o nome e o contribuinte da filha, ele respondeu:
- Não não, é o pai que paga, é em nome do pai que vai!
Outro senhor respondeu:
- Eu não tenho que dar número nenhum, estou a pedir factura e você só tem é que passar, o resto é cá comigo!
Nós temos junto a todas as caixas, a informação (num folheto) de que o cliente tem de registar o número do contribuinte no balcão de informação, porque a factura tem de ser passada em nome do aluno, mas nem todos aceitam! Acho que o continente ao ter a dita informação está a tentar ajudar os clientes, mas se existem aqueles que são do contra e que acham que "eles é que sabem", o que é se faz? Eu cá não me preocupo mais, fiz a minha parte!