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A lupa de alguém

Sou operadora de caixa num supermercado Continente modelo. É esse universo que eu trato neste espaço...

A lupa de alguém

Sou operadora de caixa num supermercado Continente modelo. É esse universo que eu trato neste espaço...

No supermercado, preste atenção aos cartazes

Eu sei que andamos todos fartos e cansados deste vírus, de regras, mas por favor, enquanto têm de esperar nas filas, olhem à vossa volta, há cartazes, há panfletos, mensagens, sinalética, pedidos, tudo  para que as coisas funcionem melhor!

Nós até nem exigimos, por exemplo, se tiver dez garrafões de água que os coloquem todos sobre o tapete, basta um, mas se forem artigos pequenos, é mais fácil de controlar assim...

Os clientes não gostam que façamos o pedido para ver os sacos que trazem de casa, mas é um pedido legítimo, que está assinalado. Se não os querem colocar no tapete, mostrem o fundo, não passem com os sacos em balão, dentro uns dos outros!

Tudo tem uma razão de ser, e quem não deve, não teme!

Nós cumprimos ordens!

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Hábitos errados que tive esperança que a pandemia corrigisse

Alguns  hábitos errados que tive esperança que a pandemia corrigisse ou melhorasse:

Para abrir os sacos as pessoas lambiam o dedo na boca -  diminuiu mas não foi totalmente erradicado!

Para contar notas, também lambiam os dedos - ainda se pratica, mas muito menos.

Os clientes sem compras passarem pela linha de caixas, causando incomodo a quem está a ser atendido porque tem de chegar o carrinho, quando podiam sair pela saída sem compras - infelizmente mesmo com a pandemia, ainda o fazem!

Era só quando já estavam  a ser atendidos na caixa, que se lembravam de ir imprimir os cupões, quando passam pela máquina à entrada - continua igual, e empatam os outros.

Esquecem-se dos sacos no carro, e deixam-me a operadora em piloto automático para os irem buscar - ainda acontece demasiadas vezes!

O cliente seguinte ficar atrás da pessoa que estava a marcar o código do multibanco - felizmente este hábito foi quase totalmente erradicado.

Entregar artigos pesados em mão pela frente  à operadora - Com o acrílico lá, a situação melhorou, mas ainda há um longo caminho a percorrer.

Estarem encostados ou mesmo em cima uns dos outros, tipo sardinha em lata - devido à nossa insistência, tem melhorado, mas se nós (funcionários) não estivermos, atentos, aproveitam logo para se encostarem. Não se entende o porquê! Será do frio!?

Os clientes andavam sempre cheios de pressa e sem paciência para esperar nas filas - no inicio, até estavam mais tolerantes e compreensivos, mas entretanto durou pouco, já voltaram as rivalidades.

Os clientes nunca ligaram aos cartazes com  indicações e  sinalizações (só avistam os das promoções) - no início da pandemia ainda procuravam ler, agora já não lêem nem o que está pendurado, nem o que está ao nível dos olhos, nem tão pouco o que está no chão.

Quando está alguém prioritário fingirem que não a estão ver - por algumas vezes já vi generosidade , mas pouco, porque o pessoal está sempre com pressa (nas filas, porque nos corredores é um passeio higiénico).

O açambarcamento inicial - não sei se passou ou se tem picos. Pelo menos o papel higiénico está tranquilo, agora é mais a comida!

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