Não dá para entender o porquê dos clientes, estarem tão encostados uns aos outros, em alguns momentos, do género desta ilustração.
No meu ponto de vista, o cliente que está a ser atendido, tem o direito de ter todo o tapete de saída a seu dispor, quer para arrumar as suas compras, quer para fazer o pagamento, principalmente se tiver que marcar o código no terminal de pagamento automático (TPA) do multibanco.
Acontece que o cliente seguinte invade muitas vezes esse espaço. Talvez um traço amarelo no chão, para consciencializar as pessoas.
Um dos últimos episódios , relacionado com esta situação, foi quando atendia um homem jovem, havia uma senhora a andar de um lado para o outro, que até pensei que pudesse ser parente deste, mas afinal era só uma senhora curiosa , que queria olhar para o ecrã onde os artigos estavam a passar para ver os preços. Foi a dita senhora confessou que era isso que estava a fazer.
O rapaz até lhe perguntou, se já que estava ali tão perto, se não queria pagar a conta...Aí a senhora já não achou piada e desviou-se!
Continua esta invasão de espaço, esta falta de respeito pelo acrílico, os fura-acrílicos, não nos dão descanso! Já não sei onde esconder o meu álcool gel. Porque será que está ali um acrílico? Porque será que a empresa investiu na colocação de barreiras acrílicas? Para ficar bonito!? Não! é para não ser transposto!
Até para passarem o cartão continente enfiam-se por ali a dentro, quando podiam passar do lado de fora. É que assim, prefiro passar eu o cartão do que ter de levar com a invasão.
Não têm conta as vezes que esta situação acontece por dia. Umas vezes a coisa resolve-se bem, mas por outras dá confusão! Refiro-me ao facto de na fila as pessoas não deixarem o cliente que está ser atendido ter a sua privacidade, quer para arrumar as compras, quer para fazer o pagamento ou mais alguma coisa. O cliente seguinte fica em cima deste!
Recentemente estava a atender um jovem, a seguir estava uma senhora, parecia apressada ou impaciente, andava de um lado para o outro, até que se instalou no local de frente para o sítio onde o cliente que estava a ser atendido tinha de estar.
Quando digo o total, o jovem aponta para senhora e diz que é ela que paga! Ao que ela rege um pouco agressivamente, vai o jovem diz que ela lhe tirou a privacidade, que se roçou nele, e que agora ela tem de pagar, já que está ali.
Por pouco que esta situação não acabava mal!
Sugiro para que se evite essas situações que se coloque uma sinalética no chão e que quando o cliente que está a seguir a pisar, se emita um sinal sonoro, a ver se assim ele se dá conta, e recue!