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A lupa de alguém

Sou operadora de caixa num supermercado Continente modelo. É esse universo que eu trato neste espaço...

A lupa de alguém

Sou operadora de caixa num supermercado Continente modelo. É esse universo que eu trato neste espaço...

Comportamentos que nem a pandemia corrigiu

Um problema que parece difícil de solucionar, é o facto de as pessoas, quando não fazem compras saírem pela linha de caixas, principalmente quando lá estão pessoas e carrinhos! Nem sabendo do distanciamento social dos dias de hoje, mudam de atitude!

Acredito, que haja supermercados, onde a saída sem compras seja pelas caixas, mas, a meu ver, é algo que não está correto! E depois a tendência das pessoas é acharem que é por ali, que é tudo igual. Algumas pessoas até sabem que a saída é pelo local onde entraram, que é mais espaçoso, mas só por teimosia querem sair pelo sitio errado!

Um destes dias estava a atender uns clientes, cujo carrinho estava lá no devido espaço, e tinham um bebé no ovo que estava atravessado. Vem um cliente, que ao principio ainda pensei que fizesse parte da família, mas não. Então a criatura empurrava o carrinho para passar, quase fazendo cair o ovo com o bebé e os pais não diziam nada. Lá tive de intervir e dizer ao senhor que a saída não era ali, e ainda lhe disse que nem um bebé respeitavam, para ele ouvir, quando já ia a dar a volta!

Fico stressada com estas atitudes. As pessoas não têm o bom senso de entender que estão a invadir o espaço do outro, que estão a incomodar. Que falta de civismo!

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Tanta conversa!?

Lá vai o cliente para a caixa, a parte mais chata, pois é aquele fim de linha, onde é preciso esperar e pagar. É ali, que por vezes, as nossas perguntas, que fazem parte do nosso trabalho, parecem demasiadas e incomodar quem está com pressa.

 

Num destes momentos eu percebi que uma senhora ora batia o pé, ora olhava para o relógio, ora ainda, suspirava. E suponho que tantas perguntas feitas ao cliente que estava a ser atendido, nomeadamente: tem cartão continente, precisa do número de contribuinte na fatura, está a fazer a caderneta da pyrex, fez com que ela fizesse mais um suspiro e dissesse, baixinho " ai, tanta conversa"! Se calhar, não era suposto eu ouvir, mas ouvi!

 

Mas compreendem que temos mesmo de as fazer certo? Somos humanos. Sei que a maioria entende e aceita.

 

Quem não quer saudações, conversas nem  perguntas, vai ao robô (caixa selfservice), mas olhem que até esse, diz  umas palavras, mas ninguém lhe responde e ele não se importa nada!

 

Não é preferível humanizar!?

 

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