Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

A lupa de alguém

Sou operadora de caixa num supermercado Continente modelo. É esse universo que eu trato neste espaço...

A lupa de alguém

Sou operadora de caixa num supermercado Continente modelo. É esse universo que eu trato neste espaço...

Mais do mesmo...

Um senhor depois de já ter o tapete de receção de artigos cheio de artigos, alguns sobre os outros,  e de eu já ter registado alguns, tendo também o tapete do outro lado meio  ocupado, deixa no carrinho várias garrafas de bebias alcoólicas e tencionava me as dar em mão, uma a uma do lado de saída. Ora, além de não ser permitido passar com as  coisas não registadas para o outro lado, como é que eu ia controlar o que já tinha registado e o que tinha para registar!? Para mim, a intenção não era boa!

Disse-lhe que não podia ser assim, reclamou, fez birra! Tudo porque tinha de esperar que o tapete rolasse um pouco para ter espaço para colocar os restantes artigos.

Nem com um vidro alto  à frente perdem a mania de entregar os artigos em mão, de estar próximos, de não se distanciarem, só falta se deitarem no tapete para chegarem mais perto de nós, não percebem que têm de colocar os artigos atrás e que o tapete os trás até nós!

Não se habituam a ter comportamentos mais civilizados e corretos!

SquarePic_20201210_16510972.jpg

Hábitos difíceis de deixar

Já não me recordo há  quantos anos,  é que são os clientes a inserir o cartão multibanco no terminal para de seguida marcarem o código e efetuarem  o pagamento das compras, mas já são alguns. Sei, que muitas vezes, a primeira atitude do cliente é entregar o cartão à operadora, e só depois é que se lembram que podem ser os próprios a fazê-lo, e  que aliás eles (os clientes) estão até mais próximos da maquineta que a operadora.

 

Mas são hábitos tão enraizados e tão difíceis de deixar. Até eu própria, por vezes, na condição de cliente, chego a dar o cartão à operadora de caixa...

 

E vocês vão logo colocar o cartão no terminal, ou, a primeira opção é entregá-lo à operadora!?

 

cartao.jpg

Hábitos e manias

Peço o cartão de cliente a uma senhora, e a senhora demora  imenso tempo a procurá-lo na mala. Estão pessoas na fila. A senhora lá encontra o cartão. Depois ao fazer o pagamento, eu peço-lhe uns cêntimos para facilitar o troco. A senhora lá abriu a mala duas carteiras, enfim...demorou mais um bocadinho. Olhei para um cliente que estava na fila e senti que ele ia dizer alguma coisa. Não disse, mas deu para ver na cara dele, que eu devia ter evitado pedir as moedas, pelo fato de a cliente demorar séculos a procurar as coisas! Mas agi pela força do  hábito, pela mania de poupar trocos e de fazer arredondamentos!

 

Fanta de Uva

Hoje apenas quero contar um facto, que achei curioso. Quase todos os dias, e por volta da mesma hora, um rapaz vai ao supermercado comprar uma Fanta de uva fresca  de litro. Normalmente compra sempre dois ou três artigos e a Fanta de uva repete-se sempre. Isto já dura há meses. Será que aquela é a única bebida que gosta?

Mau hábito

Há uns tempos atrás escrevi um artigo sobre os clientes do costume (Clientes do costume) onde referia certos tiques ou hábitos dos clientes. Em relação a isto quero dizer que continua haver clientes que assobiam enquanto eu passo os artigos, há melodias e melodias, mas sinceramente continuo a não gostar nada deste hábito. Depois existem também aqueles clientes que estão sempre a cantarolar, mesmo sem terem vocação alguma para esta arte. Mas a novidade que surgiu há uns dias è haver um ou outro cliente que trazem um palito na boca. Mas será que ninguém lhes diz que dá mau aspecto? Qual será a necessidade deste acessório? Bah!