Um jovem estava a marcar o código do multibanco para efetuar o pagamento. Engana-se no código e pede para repetir. Alguém que estava na fila começa a ficar impaciente. O rapaz ao ver, enerva-se e volta a enganar-se. Pede desculpa, e pede-me que aguarde, porque lhe deu "uma branca". Telefona para alguém. Marca o código e acerta.
Um lapso de memória, um engano, qualquer um pode ter, até um jovem. E depois sentir que estão pessoas em espera, sem um bocadinho de tempo e paciência, ainda pior.
Há situações que podem acontecer a uma pessoa, uma ou duas vezes, depois, a pessoa muda de atitude, porque percebe que não está correta, e que está a prejudicar os outros.
Refiro-me aquela pessoa, que só se lembra que tem de ir buscar os sacos ao carro, quando está a colocar os artigos no tapete, e lá vai a correr, depois quando pergunto se tem cupões, lá vai a correr tirá-los à maquineta, porque se esqueceu de o fazer antes.
E se, ao estacionar o carro, se lembrasse, que ia entrar num supermercado para fazer compras, e que, por isso, tinha de levar os sacos. Entretanto, também não trouxe cupões de casa , e também não tem a aplicação, mas, está a passar por aquela maquineta à entrada, que imprime uma segunda via dos cupões, o melhor era imprimi-los já!
Assim já ia mais bem preparada e não iria atrasar a fila!
Não imaginam as vezes que esta situação acontece. As pessoas bem que podiam ser mais pro-ativas neste aspecto, não custava nada! É tudo uma questão de organização e de civismo!
Uma cliente coloca um separador entre uma resma de papel e artigos alimentares e diz-me que quer pagar em separado. Pergunto se quer fatura com número de contribuinte ao que me responde "não"!
Paga a resma de papel e passo ao registo dos restantes artigos, dos quais também não quer fatura. No final, pergunta-me pela fatura da resma de papel. Digo que já lhe entreguei. Vai verificar e diz-me "Mas isto era com o contribuinte da empresa!" Respondo : "Mas eu perguntei se a senhora queria com o número de contribuinte e a senhora disse que não"! Responde-me: "Ah pois foi, esta minha cabeça ! E agora!?" Disse-lhe para se dirigir ao balcão de informação. Fiquei a observar e vi que nem lá parou. Certamente voltou a esquecer-se!
"Ah! Não trouxe o carro! Esqueci-me completamente! Como é que vou levar isto tudo!"
Julgando eu, que a cliente se referia ao carro, como sendo o carrinho das compras, disse-lhe: " Então se quiser ir buscar um ali á frente..."
"Hã?!" Respondeu a senhora, depois disse que se referia ao automóvel e que se tinha esquecido que estava a pé!
Já viram como anda a sociedade? Chegamos ao ponto de irmos às compras e de nos esquecermos que estamos sem o carro, e fazermos um grande avio, como se o carro estivesse connosco!?