No continente modelo onde trabalho, não há fila única. Se um cliente escolher uma fila e depois perceber que na fila ao lado, alguém que chegou depois, está a avançar primeiro, já não pode fazer nada, não pode mudar de fila, nem fazer uma cena para chamar atenção! Tem que se aguentar com a escolha e pronto!
Já por diversas vezes, quando os filhos acompanham os pais nas compras, reparei, que são os mais novos que incitam os pais a não usarem tanto os sacos de plásticos, mas sim os de ráfia, ou então a aproveitá-los melhor, reduzindo o seu uso!
Será que vem aí uma geração um pouco mais ecológica!? Pelo menos a escola está a fazer um bom papel nesse sentido!
É uma sensação estranha, quando se regressa das férias de verão. Uma pessoa esteve fora apenas uns dias e parece que mudou tanta coisa no supermercado, em parte, porque estando em obras, há sempre mudanças...
Desta vez eu estava do outro lado, ou seja, na fila do supermercado como uma cliente comum, e ouço um cliente a dizer: "Só duas caixas abertas! Aborrece-me tanto estár à espera. As operadoras, também não têm pressa, só devem de sair ás oito!"
Depois da euforia dos últimos dias que antecederam o natal, o supermercado tem estado mais calmo, com menos gente, e assim o tempo custa mais a passar!
O supermercado é um palco onde se desenrola um verdadeiro teatro do quotidiano. São actores anónimos, cenas não preparadas, e por isso mais autênticas!
O filho foi à frente e a mãe estava atrás, perguntei ao rapaz aí dos seus 11/12 anos se queria saco, e a resposta foi: " claro, não vamos levar as coisas às costas"!
Se na vida quotidiana, tudo tem, regras, datas, prazos, seja para receber abonos, seja pagar contas, por exemplo, da luz, da água, os impostos etc., porque será que há clientes que fazem birra, quando lhe comunicamos que uma campanha já acabou ou que um cupão já passou do prazo!?