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A lupa de alguém

Sou operadora de caixa num supermercado Continente modelo. É esse universo que eu trato neste espaço...

A lupa de alguém

Sou operadora de caixa num supermercado Continente modelo. É esse universo que eu trato neste espaço...

Crónicas de uma caixa prioritária de supermercado

Já algum tempo que o procedimento na caixa prioritária é a de a operadora ou o próprio cliente pedir à pessoa que está à frente se ele(a) se importa que tal pessoa passe uma vez que a caixa é prioritária. Mas isto não está escrito em lugar algum ali do "meu" continente, é uma informação interna. Se fosse eu que mandasse colocava cartazes pendurados na linha de caixas com estas normas. Como já escrevi em artigos anteriores, os clientes respeitam e aceitam muito melhor um escrito do que a nossa conversa!

Acontece que estou para atender uma senhora e está um cliente de canadianas na fila , para além de duas senhoras mais atrás. Ao vê-lo um pouco debilitado pergunto à senhora se não se importa que eu o atenda primeiro. A senhora compreendeu  e deixou que eu o atendesse. Atendo o Sr. e volto à cliente que o deixou passar! Quando chega à vez das duas outras senhoras (mãe e filha), a mais velha começa a falar alto a insultar...nem sei bem se só  a mim, ou a todos os coloboradores em geral. Pois a filha dela estava grávida. Mas eu não percebi, aliás não se percebia, pois eram ambas gordinhas. É claro que eu não ia dar esta explicação, pois não queria chamar gordas às senhoras. Pedi desculpa, mas a senhora (a mãe porque a filha estava caladinha) estava chateada porque chamei o Sr. de muletas e não chamei a filha que estava grávida.

 

Mas eu nem me aborreci mais nem nada, pedi desculpa, fiz a minha parte. Até ouvi um senhor que estava na outra fila dizer que "as pessoas gostam de dar nas vistas e de armarem" !

 

É que não há pachorra!