A venda de vales destas campanha, é algo que me deixa um pouco stressada, por não conseguir fazer melhor, e não é por falta de empenho, deve ser mesmo falta de vocação!
Quando a campanha se dirige ás pessoas, há quem diga que prefere ajudar os animais, quando é para os animais, as pessoas dizem que primeiro estão as pessoas!
Se as pessoas respondessem apenas sim ou não, era mais fácil, agora ter de ouvir certos argumentos, tira o estimulo, e desanima-me!
Mas há quem que tenha talento para estas vendas de vales, acredito que haja pessoas, que até maçãs podres iam conseguir vender.
Quem me conhece sabe o importante que é esta causa animal par mim. Eu sou solidaria, eu alimento, cuido, protejo, medico gatos de uma colónia, sei da importância que têm estes donativos para as associações, por isso gostaria de conseguir ajudar mais, mas não é fácil.
No entanto, vou sempre tentado, por eles, pelos animais, pelos mais carenciados, pelos sem donos, pelos que os donos são carenciados e precisam de ajuda para os alimentar, pelos que vivem nas ruas, pelos que vivem nas associações, já que é todos estes, que as campanhas se dirigem!
Como muitos de vocês devem saber, a Sonae sofreu um ataque informático (ou um ataque pirata) no dia 30. No supermercado, as operações relacionadas com o cartão cliente, não estavam a funcionar bem. Nesse dia, não estive a trabalhar, mas estive ontem e hoje e as coisas ainda não estavam a cem por cento. A maioria dos clientes, quando explicávamos a situação, entendiam. Mas houve um ou outro cliente que não compreenderam.
Tive ontem, um cliente que fartou-se de reclamar, não me surpreendeu porque esse senhor já é reclamista por natureza. A dizer que a culpa era das pessoas que não queriam trabalhar na agricultura e que por isso tinham de comprar os produtos da Ucrânia e da Rússia quando há campos parados no Alentejo. Mas falava alto, não saía de lá com os artigos e não me deixava atender quem estava a seguir. Isso deixou-me stressada!
Hoje, a aplicação ainda está indisponível, e ainda não conseguimos aceder ao contribuinte associado ao cartão, mas de resto, o dia já foi mais tranquilo.
Obrigada a todos os clientes que têm compreendido a situação e têm sido solidários connosco!
Estes cupões são atribuídos em função das compras do ano inteiro. Não sei se todos os clientes recebem, eu por exemplo, não recebo, talvez por ser colaboradora. São uma boa ajuda. O valor fica no cartão e disponível logo no dia a seguir á entrega! Fiquem atentos à caixa do correio ou imprima-os do dispensador, ou ainda, atente à aplicação!
Começou mais uma campanha solidária no continente, que se destina a ajudar os idosos em isolamento social. Há dois vales um de 1€, outro de 5€, que estão na caixa, pode ajudar antes do pagamento das suas compras, quando a operadora de caixa pedir, ou mesmo tomar essa iniciativa, uma vez que já tem conhecimento da mesma!
«A Missão Continente decidiu desafiar os portugueses a trazer mais Luz a esta grande Causa, através da campanha “Luzes com Presença”.
Além de ajudar instituições, acenderá uma luz numa região onde o isolamento social faz parte do dia a dia dos habitantes.»
Estou a atender um senhor, que levava um garrafão de água da marca continente no carrinho, como é hábito já sabermos o código, o senhor apenas me informou que levava lá a agua. Mas eu disse-lhe que aquela água era diferente e que não tinha o código.
O senhor insistiu "mas é da marca continente" Eu digo: "mas essa é diferente, é alcalina"! Ao que ele responde: "mas não é para beber"!?
Na entrada do supermercado está uma máquina a que chamamos dispensador de cupões, serve para que os clientes possam imprimir uma segunda via dos cupões de descontos que receberam pelo correio em casa, mas que se esqueceram de os trazer. Repito, está mesmo à entrada, passam por ela. Ela está lá sempre! Até podem tirar as senhas para outras secções.
No entanto, a maioria das pessoas parece não a ver. É sempre no momento em que os clientes estão a colocar as compras no tapete, a arrumar as compras ou quando perguntamos se o têm cupões, que se lembram. Mesmo vendo que vão fazer outras pessoas esperar, mesmo percebendo que estão a empatar todo o atendimento, não se inibem de os ir imprimir no momento errado!
O melhor era mesmo a máquina os chamar à entrada, tipo fazer um "psst, pst você aí, imprima aqui"!
Deixo aqui um testemunho de alguém que esteve no "meu" continente e que ficou muito agradado.
«Estive no teu continente e fiquei muito surpreendido, pela positiva. Vocês estão numa espécie de fortaleza. Não só nas caixas como nos balcões, destaco a peixaria, também muito segura, embora estivesse lá um sujeito a invadir o espaço, mas foi logo posto no lugar! Assim dificilmente o vírus passa! O vosso patrão investiu muito na vossa proteção. O continente é o melhor a esse nível! E a pessoa que me atendeu na caixa tinha o tapete limpinho.
Também estive no PD, e não tem nada a ver, só tinham cerca de um metro de acrílico à frente do operador, não tinham o cuidado de desinfetar o tapete, na altura que lá estive, até estava com receio de lá colocar as minhas coisas, pois estava muito sujo, por isso esperei ficar vazio na esperança que o limpassem, mas não o fizeram!
Estive antes em outros supermercados, e parecia tudo normal, como se não existisse o covid, ninguém fazia distanciamento, estava tudo ao molho, muita gente dentro, uma grande confusão!
Se existisse um prémio para o supermercado que mais protege os seus funcionários, e até os clientes, o continente estaria em 1º lugar!»
É mesmo verdade, sempre disse isso aqui, o continente tem uma exelente proteção, o problema é mesmo fazer com que os clientes respeitem e aceitem as normas.
Em tempos de pandemia, desta vez o banco alimentar não conta com os voluntários á porta dos supermercados. Existem nas caixas, uns vales, com artigos de bens essenciais para que os clientes possam ajudar. Somos nós que perguntamos aos clientes se querem contribuir.
A adesão, no meu ponto de vista, não tem sido muita, mas há sempre quem queira ajudar.
Por vezes, os clientes dão respostas tortas, o que era desnecessário, bastava apenas responder sim ou não! Ninguém é obrigado, apenas é sugerido.
Por isso deixo aqui a informação e o apelo. Há a produtos de apenas 0,48€.
Obrigada a todos os que entendem, contribuem e não dão respostas tortas!
Como podem ver nesta imagem, existe no tapete de saída de artigos, estes rolinhos, que servem de ajuda para que os produtos desçam para o topo, onde está o cliente e assim se manter o distanciamento entre funcionária e cliente. É um facto que objetos cilíndricos fazem um certo barulho, mas não se estraga nada, nem estraga outro tipo de produtos.
Eu passo o dia a fazer este movimento, tanto que por vezes ao fim do turno até me doem os braços. Felizmente a maioria dos clientes percebe a utilidade dos rolinhos, e alguns, em jeito de brincadeira, até acham graça ao nosso movimento, e até dizem que estamos como se fosse num ginásio a ganhar músculos!
Já tive há uns meses uma senhora que me pediu para lhe passar os artigos com mais cuidado e mais devagar, porque aquele barulho a incomodava.
Mas hoje, a situação foi diferente. Uma cliente não gostou que passasse assim os artigos e pediu-me que não os passasse dessa forma e que os passasse mais devagar. Respondi que sim, fui passando os artigos, mas a dado momento e devido a este hábito já estar tão vincado em mim, esqueci-me e passei uns ambientadores cilíndricos pelos rolos. Ela sai da caixa, dirige-se ao balcão, e vai fazer queixa . Chega acompanhada de alguém superior, para me advertir que passasse as coisas mais cuidadosamente. Então passei o resto dos artigos em câmara lenta, ao gosto da madame.
Confesso que senti pena da senhora, coitada, tanto azedume, deve ser alguém com algum problema e com necessidade de atenção!
No entanto, com tantos clientes implicativos, birrentos, indisciplinados, mal educados, incivilizados, começo a achar que esta empresa ainda tem de criar um gabinete de psicologia para ajudar os funcionários que atendem ao público!
Uma vez que hoje o supermercado fechava ás 13 horas, ia preparada para a um dia complicado. Mas logo quando passei pela porta às 7:45h só la estavam dois clientes. "Ainda é cedo", pensei! Entretanto ás 8 horas entram algumas pessoas. Com a continuidade do dia, tudo calmo, gente calma, ordeira, civilizada. Pensei " isto quando chegar ás 10 horas, começa a azafama!" Mas não, o dia esteve tranquilo, sem confusões, tudo a cumprir as normas.
Tive uma situação aborrecida com uma cliente implicativa, mas a situação não teve nada a ver com regras ou distanciamento.
Não sei se esta situação foi igual nas outras zonas do país que também estavam com recolher obrigatório ás 13 horas.
Hoje só tenho a agradecer e a elogiar os clientes, conseguiram surpreender pela positiva, obrigada!