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A lupa de alguém

Sou operadora de caixa num supermercado Continente modelo. É esse universo que eu trato neste espaço...

A lupa de alguém

Sou operadora de caixa num supermercado Continente modelo. É esse universo que eu trato neste espaço...

O dia começou com animação

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Entrei ás 8 horas, e o meu primeiro cliente é um velhote acompanhado pelo filho. Não havia mais ninguém aquela hora,  em espera, loja quase deserta de clientes, ali, pois tinham ido todos para a peixaria, como é hábito. Não havia motivo para reclamar!

Faço o atendimento tudo normal, pergunto se tem cartão continente. Responde que tem, mas que o mesmo não lhe dá  nada,  e que nem o deixam dormir, porque até quando está a dormir,  lhe mandam mensagens para o telemóvel. Mostrou-me o cartão,  só para eu ver que o tinha,  e continuou  a reclamar, mas já não registei o resto do discurso,  na minha cabeça.

Ora,  haverá alguma coisa melhor para começar o dia? Um cliente resmungão é sempre tão animador!

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A intrusa do supermercado

Uma cliente andava só de um  lado pro outro, julguei que estava com a senhora que eu estava a atender, pois estava justamente frente ao terminal de pagamento automático, parecia que tinha estado a ver o registo dos produtos e ia ser ela a pagar!

Digo o total a olhar para ela, e ela fica a olhar para mim sem pestanejar. A dona, por assim dizer, da conta, diz que estava a ver se a senhora lhe queria pagar a conta. Percebo que afinal não estavam juntas.  Peço à intrusa/emplastra para dar licença. Ela ainda responde: "faça favor" , mas não se mexe, nem saí do lugar. Eu digo "tem de se afastar um pouco, e ela ainda responde: "está aí muito espaço!" Respondo: "Mas esse espaço não lhe pertence, pertence à pessoa que está a ser atendida, e ela tem o direito de pagar a conta sem que a senhora veja o código secreto do cartão!"

Lá se afasta de trombas. O tempo que a estive a atender, só lhe disse as palavras que um robô lhe diria!

Certamente, esta pessoa, não tinha a intenção de espiar o código da outra cliente, certamente é só totó e incivilizada!

Haja paciência infinita!

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O Cliente resmungão

Tinha duas pessoas na minha fila, e avisei que ia fechar a caixa, quando chegou um senhor.

Então o senhor pergunta: "mas vai fechar, porquê!?"

Ao que eu, que nem é habitual responder, respondi: "Olhe porque temos horários, temos necessidade de almoçar, de ir à casa de banho!"

Ele continuou a falar e a dizer que o cliente tinha sempre razão e que eu não tinha de lhe responder!

A colega de trás estava a apreciar a situação e até com ela o senhor se meteu!

O  senhor já tinha idade e  experiência de vida, para perceber, mas quanto mais velhos, mais implicam com o tempo que têm que esperar! Será que não gostava de sair a horas do seu trabalho, será que trabalhava o dia todo sem ir à casa de banho ou sem comer!?

Enfim, não há condições!

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