Das pessoas que já leram o livro, duas delas já me disseram que ficaram impressionadas com este um episodio da página 53. O cliente em questão é um cliente que passa pelo supermercado diariamente. Acho que tenho de falar com ele e contar-lhe que escrevi sobre ele. Na altura, foi um momento difícil, mas já passou mais de um ano e o Sr. já recuperou daquele momento. Espero realmente que ele não me leve a mal...
No meu dia a dia de trabalho, por vezes surgem casos com os clientes que nos baralham e nos fazem pensar e muitas vezes nos deixam "de boca aberta". Certo dia ao passar uns artigos de um determinado cliente, e havendo uma garrafa de vinho e como não encontrava o código de barras, fiz o que normalmente faria com outro artigo, ou seja, rodei o artigo até encontrar o código. Sabem o que fez o cliente? Disse-me que já não queria aquela garrafa por causa das voltas que eu dei à mesma. Eu no inicio pensava que era uma brincadeira, mas não foi. O Sr. disse que aquilo ia alterar o sabor do vinho e pediu para trocar a garrafa. É incrível não é? Quem percebe de vinhos deve de achar o mesmo que este senhor. Ainda hoje penso se o cliente teria mesmo razão. Ás vezes penso que este cliente como muitos outros quando saiu de casa para ir ao supermercado disse à esposa: " Querida vou ao supermercado chatear a operadora de caixa, queres que te traga alguma coisa?"