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A lupa de alguém

Sou operadora de caixa num supermercado Continente modelo. É esse universo que eu trato neste espaço...

A lupa de alguém

Sou operadora de caixa num supermercado Continente modelo. É esse universo que eu trato neste espaço...

Mais do mesmo

Lá vinha uma cliente que depois de tirar os artigos, passa com os sacos em balão para o outro lado, levanto-me para os verificar e ela diz: "Então? estes sacos já estão pagos!" Ao que eu respondo:" Sim, mas preciso de confirmar se estão vazios!" De forma inesperada, agarra nos sacos tira-os rapidamente para cima do tapete diz "que gente desconfiada"! Sabem o que havia lá? Uma caixa de acendalhas! E depois nós é que somos desconfiados. Acredito que tenha sido sem querer, mas pode acontecer. Ela só disse "pronto, pronto!"

Deveria haver uma forma de evitar estas situações, uma forma universal, tipo um lugar onde as pessoas tivessem de passar os sacos, algo semelhante ao que acontece nos aeroportos para passarem as malas de viagem,   pois é que é chato para nós termos de fiscalizar, e ainda sermos  mal compreendidos !

Mas até se arranjar esta forma, será que podem trazer os sacos de forma a que se perceba que estão vazios!? Ou mostrando ou os trazendo dobrados e visíveis!?

Obrigada!

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Acham que mudam muito os artigos de lugar nos supermercados?

Hoje uma cliente chegou a minha caixa muito zangada e a reclamar, dizia que estávamos sempre as mudar as coisas de lugar e que assim não encontrava as coisas que queria. Depois dizia, que assim, ia lá á mercearia. Enfim, mas aquilo que ela não encontrava esteve quase sempre naquele lugar. Eu até acho que ali nem mudam muito as coisas de lugar, mas eu trabalho ali, sou suspeita. Vocês acham que mudam muito as coisas de lugar nos médios e grandes supermercados?

Já alguma vez levou compras de outra pessoa para casa?

Quero vos falar do facto de a operadora começar a tender um cliente, quando o outro ainda têm os seus artigos sobre o tapete. Desde o inicio de eu estar no Modelo que me disseram: " nunca comeces a passar os artigos de um cliente se a cliente anterior ainda tiver sacos cheios os artigos espalhados pelo tapete rolante". É aquele momento em que o cliente acaba de pagar e está a pegar nos sacos ar ir embora. Eu aguardo sempre que o ultimo saia. Acho até que seria uma falta de educação começar a passar coisas para cima das coisas de outrem, não faria sentido. O muito que pode acontecer é eu passar uma ou duas coisas colocá-las no saco e segurar no saco até o espaço estar livre. Sei que há lugares onde não têm esse cuidado, pois já vi cientes andarem a discutir de quem é aquele artigo ( se houver artigos iguais entre dois clientes), mas ali funciona assim. E é assim que tem de ser, certo?

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Espinafres "Made in Portugal"

Como já aqui referi, somos nós as operadoras, que pesamos as frutas e os legumes na caixa. Por vezes podem surgir dúvidas, principalmente quando há artigos muito parecidos que apenas se diferenciam por um ou outro pormenor. Por exemplo as maçãs...há imensas qualidades de maçãs da mesma cor: sarting, red delicious, gala, fugi, pink lady...enfim.

 

O caso que hoje quero contar, aconteceu com um tipo de espinafres: o espinafre Nova Zelândia. Quando um casal chega à minha caixa com um molho de espinafres, eu olho a tabela e digo: " estes são nova Zelândia, certo?" A resposta: " O quê? Mas estava lá origem Portugal! Olhe desculpe, mas assim não vamos levar! Se vêm da Nova Zelândia, já devem estar fora do prazo!" Neste caso, valeu-me a minha "formação" em hortofloricultura, já que em pequena tinha horta, e meus pais chegaram a ter este tipo de espinafres. Então expliquei aos clientes que Nova Zelândia era o nome da folha e não queria dizer que vinham de lá.

 

Não deixou de ser uma situação engraçada!

Uma pirâmide de artigos sobre o tapete...

Estava tão concentrada a atender uma cliente, que não reparei no que o cliente a seguir fazia. Quando olho, vejo uma espécie de pirâmide feita com artigos sobre o tapete.

 

O  cliente quis despejar por completo o carrinho para poder passar para o outro lado e como a mercadoria não cabia toda, resolveu amontoar tudo. Quando vi aquele espectáculo até levei as mãos à cabeça, o tapete nem andava, tal não era o peso.

 

Depois aclamei-me e pensei :" bom isto não vai ser fácil, mas com tempo e paciência, vou conseguir!" Porém, enganei-me o pior ainda estava para vir. O cliente tinha um saca de ração para cães por baixo daquilo tudo e pediu-me para eu a passar primeiro, para ele a poder colocar no fundo do carrinho! Aí, passei-me dos carretos! Usei o dito sorriso sonae, e disse-lhe "...e como é que quer que eu faça isso?" E o senhor, disse : " pois não consegue..."!

 

Bolas que por vezes dá vontade de iventar um "manual para o  cliente"!

Depreciação de artigos por validade

De certo que muitos de vós, já encontraram artigos nas prateleiras com um código cor-de-rosa. Denominam-se de artigos depreciados. A depreciação de artigos é a redução de preço para o seu rápido escoamento e traduz-se numa boa oportunidade para o cliente, já que o preço fica bem mais acessível.

 

Esta etiqueta possui:

  • Designação do produto e código de barras de 26 dígitos
  • Novo PVP unitário e por Kg/Lt/Duz e PVP unitário anteriormente praticado
  • Aproximação do Fim do prazo de validade
  • Prazo de validade

O código de barras original está traçado ou tapado e no talão das compras vem lá identificado o artigo depreciado. Esta prática já não é recente e segue algumas regras e normas internas. Já temos alguns clientes fiéis a estes artigos. Pela minha experiência, noto uma maior procura pelos produtos dos frescos, nomeadamente iogurtes, charcutaria  e artigos do talho. É mais uma ajuda para quem quer poupar...