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A lupa de alguém

Sou operadora de caixa num supermercado Continente modelo. É esse universo que eu trato neste espaço...

A lupa de alguém

Sou operadora de caixa num supermercado Continente modelo. É esse universo que eu trato neste espaço...

O carrinho sem dono

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Estava um carrinho cheio de produtos no início da fila. Apenas o carrinho, não havia cliente. Os clientes que iam chegando iam se colocando atrás deste. E eu num impasse, sem artigos para registar. Digo: "podem passar, o carrinho mão marca vez." Mas as pessoas pareciam estar receosas. Resolvi sair do meu posto e ir à fila e puxar o dito carrinho para o lado. As outras pessoas começaram então a colocar os produtos no tapete.

 

Quando o dono do carrinho abandonado chegou, já eu tinha atendido uma pessoa e já estava a começar a segunda. Mas não houve qualquer problema, o dono do carrinho não se queixou. Mas se o fizesse eu já saberia o que dizer, assumia que tinha sido eu e diria o porquê!

 

Carrinho de compras não marca a vez, a não ser que já tivesse colocado algumas ou todas as  compras no tapete e tivesse apenas ido buscar um artigo esquecido, e mesmo assim, não poderia demorar o que muitas pessoas demoram nestes casos. Penso que é uma questão de bom senso e de respeito pelos outros.

Um cliente horrendo

Estou no início do meu turno. Enquanto terminava o atendimento a um cliente, há um outro cliente que chega à caixa encosta o carrinho ( tipo a marcar vez) e desaparece. Neste momento chega um cliente ,GNR, fardado apenas com dois artigos e como o carrinho estava lá aparentemente abandonado passa à frente. Escassos minutos passam e chega o dito cliente que tinha abandonado o carrinho. Vocês acreditam que ele mesmo sem razão enfrenta o Sr. GNR e disse-lhe que ele lhe roubou a vez! Este GNR foi bastante pacifico, ainda pediu desculpa! Entretanto acabo o atendimento ao GNR, e o outro cliente diz-me: " já viu! Passou-me à frente"! Respondi dizendo que o carrinho não marcava a vez e que eu não ia estar parada à espera que ele chegasse. Respondeu perguntando se eu não tinha visto que ele foi buscar algo que se tinha esquecido. Entretanto tira todos os sacos que estão do outro lado do tapete. E os sacos que estavam à minha frente pede para tirar meia dúzia, invade o meu escasso espaço e tenta retirar mais uns quantos, enquanto eu, já passada com estas atitudes, esforçava-me para que ele não os retirasse todos. Que criatura horrível!

 

No final de eu lhe fazer o troco pede-me factura. Como eu já lhe tinha dado o talão peço-lhe o talão para passar o código de barras. Sabem o que ele respondeu? Disse: " deixe estar já não é preciso"!

 

 Já há seculos que não me calhava um pessoa assim. E foi logo no início do meu dia, deixou-me logo irritada, e eu até sou uma pessoa bastante calma. Se me passassem muitos assim por dia, acho que já andava a tomar calmantes!

 

Haja paciência, que este episódio foi demais pra mim!