Será que esta lei tirou o discernimento às pessoas!?
Imaginem o cenário:
Tinha o tapete cheio de artigos, chega à minha caixa uma rapariga acompanhada por outra senhora, talvez a mãe, com um carrinho cheio de compras e outro carrinho com um bebé! É um facto que todas as caixas têm serviço prioritário. Esta rapariga começa a fazer sinais para passar, para usufruir da sua prioridade.
Eu não podia, simplesmente pedir à cliente que já tinha todos os artigos sobre o tapete para os retirar, e atender a prioritária. Ia demorar imenso tempo e seria uma falta de civismo. Será que esta lei tirou o discernimento às pessoas!? O bebé até devia de estar a dormir.
Ocorreu-me a ideia de pedir delicadamente à pessoa prioritária para aguardar um pouco enquanto eu registava os artigos que já estavam no tapete.
Felizmente chegou uma colega, que pediu à cliente prioritária para a seguir e abriu a sua caixa e atendeu-a.
A situação salvou-se desta vez. Mas se voltar a acontecer? Informei-me e disseram para fazer justamente o que me tinha ocorrido, ou seja, pedir à pessoa prioritária que aguardasse só um pouco...