Sem palavras
Chega à minha caixa, aquele cliente, sobre o qual já aqui falei muitas vezes, principalmente da sua constante boa disposição. Cumprimenta-me com um aperto de mão, noto logo que algo se passa, pois ele não vinha com piadas e brincadeiras como é hábito. Pergunto se está tudo bem, ao que ele responde. "não, está tudo mal!". Então eu pergunto se é a esposa que está novamente doente e ele responde: "não, doente ela não está, já está, é enterrada!" Neste momento, eu fiquei bloqueada, surpreendida, sem saber o que dizer, pois ainda há tempos os tinha vistos lá aos dois.
Foi aquela doença maldita, houve uma altura que a senhora esteve internada, mas depois já lá ia de novo com o marido, é lamentável, eles chegavam a ir lá quase diariamente, sempre juntos.
Fiquei triste, nós vamos nos afeiçoando ás pessoas...claro que depois sentimos a sua falta