Há um espacinho só meu
Na orientação do espaço na caixa, cada operadora o dirige, como lhe dá mais jeito, em determinados pontos e em outros pontos é como está estabelecido. Nós temos, por exemplo, um local para os sacos, outro para os artigos deixados pelos clientes e outro ainda, para guardarmos o triplicado das faturas que temos de levar para o escritório no fim do dia.
Recentemente, uma cliente, depois de ser atendida volta à minha caixa achando que não lhe tinha dado o talão, e precisava do mesmo, caso tivesse de trocar alguma coisa. Chegou à minha caixa e vai direto às minhas faturas dizendo que devia de ser um daqueles papeis. Invadiu espaço privado. Isto porque o acrílico que separa o cliente da operadora é muito baixo e a tendência dos cliente é estarem sempre a mexer nas nossas coisas. E eu, num gesto instintivo, tirei as faturas da mão da senhora e disse que aquilo era meu. A senhora afirmava que eu não lhe tinha dado o talão e eu sabia que lho tinha dado. Depois lá o descobriu dentro da mala...
Mas será que as pessoas não se dão conta que devia de haver uma linha que separa a operadora do cliente!?