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A lupa de alguém

Sou operadora de caixa num supermercado Continente modelo. É esse universo que eu trato neste espaço...

A lupa de alguém

Sou operadora de caixa num supermercado Continente modelo. É esse universo que eu trato neste espaço...

Ela não largava o telemóvel

Já aqui comentei várias vezes, o facto de estar a tender um cliente, que está a falar ao telemóvel, e nem se dá conta, do que está a fazer,  do tempo que demora, e da falta de civismo que essa acção é!

 

Uma vez, uma cliente emigrante, disse que lá onde vive, nas caixas há um sinal que proíbe o uso do telemóvel, deve ser como nós temos nas bombas de combustível. Claro que cá em Portugal e atualmente, o uso do telemóvel, faz falta, pois há aplicações, para uso do cartão cliente, para pagamento, não daria por isso, para proibir o seu uso. No entanto, um cartaz a pedir gentilmente que não falassem ao telemóvel, quando estão a ser atendidos, seria uma boa opção.

 

Claro que há chamadas e situações urgentes, e que têm de ser atendidas.

 

Um destes dias, uma senhora atendeu o telemóvel, quando estava a colocar as compras no tapete. Pelo que percebi, eram aquelas chamadas a oferecer cartões de credito, ou operadoras de televisão. Então a senhora falava alto e dizia "então faça lá a proposta, que depois eu vejo se me convém" e o "blábláblá", continuava. Parecia estar a dar uma lição ao pessoal de como se desenvencilhar dos chatos dos senhores que nos ligam para oferecer coisas. Mas, despachar as coisas no tapete, estava em câmara lenta. As pessoas olhavam, mas não comentavam.

 

Quando desligou olha para mim  e diz: "ai estes parvos só ligam para atrapalhar"! Olhei-a,  nem respondi, porque se respondesse era para dizer: "parva é a senhora, que lhes deu conversa, em vez de arrumar as suas compras e fazer os outros esperar"!

 

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