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A lupa de alguém

Sou operadora de caixa num supermercado Continente modelo. É esse universo que eu trato neste espaço...

A lupa de alguém

Sou operadora de caixa num supermercado Continente modelo. É esse universo que eu trato neste espaço...

Aceitar aceitam, mas depois...esquecem-se!

Estou a atender um casal, e, como eles já estão do lado lá, chamo o cliente seguinte para que vá colocando as suas compras no tapete. O senhor, já de alguma idade vem e a primeira coisa que faz  é empurrar as coisas do outros casal para ter mais espaço para as dele. É uma mania que nem a pandemia tirou, esta de uns mexerem nas coisas dos  outros, e neste caso, até era desnecessário, pois o tapete anda e faz esse trabalho.

O homem do dito casal ao ver aquilo, resolveu ir falar com o velhote que lhe havia mexido nas coisas e disse-lhe para ele não fazer  isso porque, ele, por exemplo,  trabalhava num hospital e  podia não ser bom ele estar a tocar nos seus produtos.

O velhote lá aceitou a dica do outro senhor, mas logo a seguir em vez de esperar atrás da sinalética, avançou demasiado ficando quase colado ao outro senhor. O outro senhor encolheu os ombros e disse-me: "não vale a pena, não entendem!" Ou seja, estar colado aquele senhor ainda era pior que estar a mexer nos seus artigos!

É que isto é tão repetitivo e mesmo assim é difícil de assimilar, porque a maioria das pessoas até parece compreender e aceitar, mas depois...esquecem-se!

E depois existem aqueles que como eu insistem e persistem para que tudo seja cumprido, mas há outros colegas, que resolvem, muitas vezes, fazer a vontade aos clientes. Não é uma critica porque até entendo que por vezes seja mais fácil, menos cansativo, mas assim torna-se mais difícil chegar a bom porto!

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