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A lupa de alguém

Sou operadora de caixa num supermercado Continente modelo. É esse universo que eu trato neste espaço...

A lupa de alguém

Sou operadora de caixa num supermercado Continente modelo. É esse universo que eu trato neste espaço...

A reclamar é que a gente se entende

Estava um cliente (da 3º infância) no corredor a falar alto, a barafustar,  com dois ou três artigos na mão e mesmo assim, gesticulava. 

Como olhei para ele, ouvi ele dizer "empregadas" e depois "café". Deduzi que procurava o corredor do café, e dei indicação nesse sentido. Respondeu "Ah, está neste aqui!?Mas onde, não a vejo!"

É então que a cliente que estava a atender, a rir-se me diz "ele está é a dizer que não encontra empregadas, porque foram todas ao café!"

Lá peguei no telefone,  para pedir apoio. A colega que atendeu, ouviu o senhor a falar alto e perguntou o que se passava, e disse-me calmamente que o senhor não encontrava ninguém porque a loja é grande. O que não deixa de ser verdade. Se o senhor tivesse procurado mais um pouco teria encontrado!

Lá veio alguém ajudar o senhor. E lá foi ele cheio de pressa. Entretanto, que ele pediu uma empregada e quem o acompanhou foi um empregado!

ralhista.jpg

As pessoas por vezes acham que passamos o tempo todo no café, de férias, a almoçar, etc. Não percebem que esses momentos, não são feitos na hora do trabalho! Parece que querem ter ao seu dispor várias empregadas ao mesmo tempo, sempre à sua volta, para responder a perguntas, para os levar ao corredor certo, para dizer o preço, para segurar nos artigos. Claro que há situações que precisam mesmo de ajuda, mas há outras que até nem era assim tão preciso!

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