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A lupa de alguém

Sou operadora de caixa num supermercado Continente modelo. É esse universo que eu trato neste espaço...

A lupa de alguém

Sou operadora de caixa num supermercado Continente modelo. É esse universo que eu trato neste espaço...

E se respeitassem o acrílico!?

Um cliente  debruçou-se sobre o acrílico para chegar a uns frasquinhos de álcool gel, que estão num suporte à nossa frente. O normal seria ele pedir. Quando se debruçou cheguei-me para trás indignada, ao que ele ainda disse:  "não tenha medo"! Respondi:  "Este acrílico está aqui é para que não seja transposto, é para nossa segurança! O senhor só quem que respeitar!"

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A imagem que me veio à cabeça foi de um surfista numa prancha a deslizar. Já não chega atirarem com os artigos a bater no acrílico, ainda têm de vir eles próprios!

Eu já não consigo ficar calada, agora tenho de falar, sempre educadamente, mas tem de ser, não posso deixar passar, se não vão continuar a cometer os mesmos erros!

Será que nas outras lojas ou serviços  onde também há acrílicos as pessoas também acham que aquilo é para furar, para contornar, para invadir!?

Hábitos errados que tive esperança que a pandemia corrigisse

Alguns  hábitos errados que tive esperança que a pandemia corrigisse ou melhorasse:

Para abrir os sacos as pessoas lambiam o dedo na boca -  diminuiu mas não foi totalmente erradicado!

Para contar notas, também lambiam os dedos - ainda se pratica, mas muito menos.

Os clientes sem compras passarem pela linha de caixas, causando incomodo a quem está a ser atendido porque tem de chegar o carrinho, quando podiam sair pela saída sem compras - infelizmente mesmo com a pandemia, ainda o fazem!

Era só quando já estavam  a ser atendidos na caixa, que se lembravam de ir imprimir os cupões, quando passam pela máquina à entrada - continua igual, e empatam os outros.

Esquecem-se dos sacos no carro, e deixam-me a operadora em piloto automático para os irem buscar - ainda acontece demasiadas vezes!

O cliente seguinte ficar atrás da pessoa que estava a marcar o código do multibanco - felizmente este hábito foi quase totalmente erradicado.

Entregar artigos pesados em mão pela frente  à operadora - Com o acrílico lá, a situação melhorou, mas ainda há um longo caminho a percorrer.

Estarem encostados ou mesmo em cima uns dos outros, tipo sardinha em lata - devido à nossa insistência, tem melhorado, mas se nós (funcionários) não estivermos, atentos, aproveitam logo para se encostarem. Não se entende o porquê! Será do frio!?

Os clientes andavam sempre cheios de pressa e sem paciência para esperar nas filas - no inicio, até estavam mais tolerantes e compreensivos, mas entretanto durou pouco, já voltaram as rivalidades.

Os clientes nunca ligaram aos cartazes com  indicações e  sinalizações (só avistam os das promoções) - no início da pandemia ainda procuravam ler, agora já não lêem nem o que está pendurado, nem o que está ao nível dos olhos, nem tão pouco o que está no chão.

Quando está alguém prioritário fingirem que não a estão ver - por algumas vezes já vi generosidade , mas pouco, porque o pessoal está sempre com pressa (nas filas, porque nos corredores é um passeio higiénico).

O açambarcamento inicial - não sei se passou ou se tem picos. Pelo menos o papel higiénico está tranquilo, agora é mais a comida!

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As pessoas estudam as 1001 maneiras de contornem as regras

Com muitos "ses" e "mas"

Mesmo com o acrílico,  com a tudo sinalizado, mesmo avisando no som do supermercado, na rádio continente, muitos clientes não aceitam ou não respeitam as regras. 

As pessoas simplesmente não querem ouvir, não querem ler, nem os cartazes que estão pendurados, os panfletos que estão mesmo ao nível da sua vista, ou mesmo os autocolantes que estão no chão.

A  fase do "ah não sabia, para a próxima já sei!" - Já não faz sentido! Mesmo porque damos conta das mesmas pessoas a cometerem os mesmos abusos, com as mesmas desculpas!

Primeiro se pedíamos para pagar pela janela do acrílico, perguntavam se o vírus por ali não passava. Como a dita janela é tão apertadinha, deixei  de fazer pressão para que a usem!

Por vezes até atiram artigos por cima do acrílico. Se pedimos para colocarem os artigos atrás da zona verde para haver mais distanciamento, protestam! Se há um vidro à frente para não entregarem os produtos em mão, ou para não colocarem os artigos transpondo o acrílico, quando há espaço mais atrás, porque insistem nisto? Dão cada traulitada no acrílico, que andam para deitar aquilo a baixo. Ainda reclamam do acrílico estar ali. Se está ali é por um motivo: para que não o transponham!

Até podem achar que vos dava jeito que registássemos primeiro as coisas pesadas, para colocarem logo no carrinho, mas se não as colocarem logo no inicio, terão de ter paciência e colocá-las no fim e arranjarem forma de deixar um espaço ou outra solução. O tapete rolante existe para facilitar a vida ás pessoas, e, trazer os artigos pesados até nós sem esforçar a coluna, é uma delas, aliás para nós e para o cliente. Se bem que cada cliente só teria de se esforçar para entregar o seu artigo uma vez, enquanto o operador teria de fazer essa tarefa, vezes sem conta por dia. Se a empresa tem a preocupação de permitir ao funcionário que tenha saúde e segurança no trabalho, porque vamos nós  fazer o contrário!?

Quando atendo um "negacionista" , tento sempre arranjar bons argumentos, mas eles já têm respostas para tudo, do tipo "vamos todos ter o covid, para quê tanta coisas?"

Eu sugeria este cartaz, como já o deixei há uns tempos na caixa das sugestões da empresa. Certamente não o iam ler, à primeira vista, mas sempre daria para nós  apontarmos para ele!

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Respeitar sinalética

Já passaram cerca de nove meses das novas medidas, do distanciamento, do uso da máscara, do acrílico, da sinalética,  e, ainda há quem não perceba que quando um cliente já está no tapete de saída, o que está no tapete de recepção dos artigos, tem de colocar os artigos na zona demarcada a verde, ou seja, o mais atrás possível (as coisas depois rolam e chegam sozinhas à operadora) e aguardar atrás da sinalética que está no chão!

Mesmo que não concordem, devem de cumprir o que é pedido, e o que está sinalizado! Cada cliente quer ter as suas próprias regras, muitos não querem aceitar estas, mas ao estarem sempre a refutar,  estão também a desgastar quem trabalha ali!

Se existir um pouco de tolerância, paciência e compreensão, o dia corre melhor para todos!

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E a luta continua...

Neste sábado foi mais um dia daqueles que nos deixam cansados e com vontade que chegue a hora de ir embora dali.

Uma senhora só com um artigo, pede a vez, é lhe concedida. Mas a senhora esta com uma máscara no queixo e outra na mão. Tive de lhe pedir para colocar devidamente a máscara, tive de lhe pedir para esperar no sitio certo.

Atendi um jovem casal que me faziam perguntas. Perguntaram se não tinha álcool gel no fundo da caixa para as pessoas desinfetarem as mãos. Respondi que havia na entrada e na saída da loja, mas ela insistiu que tinha de ter ali no fundo da caixa. Eu tento sempre higienizar o tapete de saída, quando a pessoa está a pagar com multibanco, mas como a cliente anterior tinha lá a mala não consegui limpar em todo o lado, e este casal questionou logo se eu não limpava aquilo. Depois falavam entre eles, e apontavam defeitos. Deviam de ser da ASAE!

Uma senhora ia começar a colocar as coisas no tapete quando já lá tinha uma pessoa para atender, peço-lhe para aguardar, e ela, não gostou. Depois quando o cliente que estava a atender saiu e o que tinha os artigos no tapete passou para o outro lado, disse para ela por os artigos, respondeu "agora também não ponho, só ponho quando esse senhor sair"! Birras de adultos, não tenho paciência!

Outro casal, este de mais idade, a senhora passou para o  outro lado, quando o cliente que estava a atender, ainda lá tinha os artigos e nem tinha ainda pago.  Encostou-se no tapete quando havia lá gente. Depois começou a chamar o marido para vir. Foi aí que me passei e disse "desculpe a senhora tem de esperar, a senhora nem podia ter passado para aqui, quando ainda aqui está uma pessoa. Tem de ter calma e esperar um pouco"!

Depois foi a repetida e velhinha história das caixas de cerveja que mesmo com aqueles de centímetros de acrílico, insistem em entregar em mão. Até para os clientes é mais fácil deixar no tapete e esperar que o tapete traga a caixa até nós. Devia de haver um cartaz a informar que os artigos para colocar no tapete e na zona verde! Mas será que ninguém repara na sinalética do tapete, nem no acrescento do acrílico!?A caixa em que eu estive já tem o acrílico todo riscado da avareza dos clientes.

Um casal de clientes que deviam de embalar as compras no topo da caixa, o senhor vai mesmo para o meu lado. Aproximava-se cada vez mais tive de lhe dizer para ir para o topo!

Isto não está fácil!

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A luta diária de uma operadora de caixa

Hoje foi um dia difícil no supermercado onde trabalho. Passei o tempo todo a chamar atenção por uma coisa ou outra. A maioria aceitava e até pedia desculpa, mas outros tinham que discordar ou questionar.

Houve uma altura em que estava a concluir um atendimento, quando olho para o tapete tinha quatro pessoas , perguntei se estavam todos juntos, disseram que não, então tive de pedir para voltarem atrás porque não podiam estar todos em cima uns dos outros. E um cliente diz "então se estivéssemos todo juntos já podíamos, mas qual é a diferença?" Ao que respondi "se fossem todos da mesma casa o contágio era entre vocês, assim é diferente!" Abanou a cabeça, certamente por achou que a minha resposta não era satisfatória.

Depois há pessoas que  passam pela caixa dando  toques no  cliente que está a ser atendido, e nem desculpa pedem. Nem tinham de passar por ali. Há um local para saírem sem compras, sem incomodar ou empatar e até tocar quem está a ser atendido na caixa.

Depois há aquelas pessoas que devem de ir ter ao supermercado sem querer, apenas caem ali de para-quedas, ou sei lá, não levam as coisas que precisam do carro, sacos, carteiras, carrinho de compras cupões, só empatam.

E as senhoras demoram tanto tempo a pagar, tiram a carteira dos cartões, depois tiram a das moedas, depois metem  na mala, retiram de novo. E depois ainda ficam a fazer sala em vez se seguir e dar lugar aos outros.

As pessoas adultas são mais indisciplinadas que  as crianças, porque as crianças aprendem, aceitam, percebem e obedecem, estas não!

Quando me dizem "a ver se a pandemia acaba para ficarmos mais à vontade", eu só penso "espero que mesmo com o fim da pandemia algumas regras fiquem".

As pessoas andarem a chocar umas com as outras; as pessoas estarem em cima umas das outras no momento do pagamento; a falta de privacidade; o estarem a soprar para cima da operadora; o estarem quase em cima do nosso teclado; os clientes darem nos os artigos em mão pela frente, principalmente os mais pesados . Nada destas coisas me farão falta ou saudades, pois sempre foram comportamentos incorretos!

Eu sei que estou ali para trabalhar, e tudo faz parte, mas há dias em que me sinto cansada psicologicamente. Há pessoas que vão lá semanalmente, e fazem sempre os mesmo erros, tentam sempre ludibriar, tentam sempre "pular" as regras, não por desconhecimento, mas por implicância.

É uma luta diária para que se cumpram regras de saúde  de segurança! Que bom seria se o vírus se fosse embora, mas que as pessoas adotassem as regas básicas de civismo, só mesmo as mais básicas!

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Só pedimos que respeitem as regras

Na minha opinião, no início da pandemia, ou por ser novidade ou  por medo do desconhecido, as pessoas/clientes aceitavam e respeitavam melhor as regras que estavam no supermercado, do que hoje em dia.

Ultimamente tem sido complicado fazer com que os clientes cumpram as medidas impostas pelo supermercado que são pela segurança e saúde dos clientes e dos funcionários.

É desgastante, estar a cada cliente, a chamar atenção, a dizer "aguarde atrás da linha", ou "o pagamento é aqui nesta janela", ou ainda "coloque as compras na zona verde" , e também "não podemos aceitar os produtos em mão, coloque sobre o tapete", e depois ouvir as discordâncias dos clientes, ou porque para eles não muda nada, ou não lhes  faz sentido, e ainda acharem que  como eles dizem, é que está bem.

E depois como há colegas mais novos, que estão naquele trabalho de passagem, e que talvez não se esforçam tanto para manter as medidas, e por isso, deixam passar uma  coisa ou  outra, e os clientes reparam nisso, e têm logo de dizer "ah mas aquela menina deixa fazer assim"!

Há clientes que chegam a ser indelicados connosco, inconvenientes,  desnecessariamente.

Já me disseram " mas é só assim no continente", ao que respondi de peito cheio "pois é, nós somos uns privilegiados, porque trabalhamos numa empresa, que se preocupa com a segurança e saúde dos seus colaboradores". E é verdade, têm sido incansáveis em medidas, sinalética, acrílicos, regras. Tenho me sentido mais segura e confiante assim. No meu ponto de vista se a empresa está a fazer esse investimento, é para que seja cumprido! O problema  é fazer com que os  clientes  aceitarem as medidas, quase que seria preciso um agente da autoridade à frente de cada caixa, para ver se assim havia respeito e cumprimento das medidas.

Depois dizem que com tantas medidas, já ouve colaboradores da sonae infetados,  mas nem sempre depende só das medidas da empresa, mas também, o facto de muitos empregados, por exemplo, virem de comboio e isso estar, para já, fora do alcance da empresa.

Imaginem a carta de condução, tem regras. Um condutor não pode dizer "ah o semáforo estava vermelho, mas eu estava com pressa não pude esperar!" ou "tinha sinal de proibido, mas deu-me mais jeito ir por ali"! Agora o circuito do supermercado também tem regras, e, mesmo que não estejam de acordo, têm de cumprir! Porque são justamente estas desculpas que dão no supermercado, onde também há semáforos, transitos proibidos, etc.

Muitas pessoas acham que o pior já passou e que já se pode voltar ao mesmo, certamente não ouvem notícias, não sabem que é possível uma segunda vaga do vírus.

Por isso, é sempre melhor prevenir e aceitar as medidas da empresa, que não foram feitas apenas para ficarem bonitas na fotografia, mas sim, para proteção de todos!

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Já olharam para o tapete rolante da caixa do supermercado!?

Muitas pessoas já me disseram que "o continente, tem boas medidas, melhor que muitos outros,  assim sim, sentimo-nos seguros para vir ás compras!"

Verdade, concordo plenamente. Mas, não é fácil. É preciso estar sempre a lembrar as regras a alguns clientes. Porque existem aqueles que fazem tudo conforme as regras, ou porque já conhecem e é habitual irem ali, ou porque estão de acordo e compreendem, mas existem outros que nos dificultam a vida, que são do contra, que acham algumas medidas exageradas.

Desta vez queria me focar na colocação dos artigos no tapete. É que agora, se é que já repararam, há uma zona verde, outra amarela e outra vermelha. Funciona mais ou menos como nos semáforos, onde o verde é para colocarem os artigos, no amarelo já não é boa ideia e no vermelho é mesmo para não colocarem os produtos. Se forem colocando na zona verde, o tapete vai rolando e os artigos chegam até à operadora ou operador.

Aquele velho e mau hábito de darem produtos à mão da operadora acabou, é zona vermelha! Nada de dizerem que ali dá mais jeito para depois ir logo no fundo do carrinho. Além de não estarem as cumprir as regras  do afastamento, também estão a obrigar o colaborador a fazer um esforço físico desnecessário e prejudicial à sua saúde, porque para um cliente, pode ser só uma caixa de cervejas, para o colaborador durante um turno já são umas 20 e ao fim do dia está de rastos, e não é obrigado a isso! A empresa vela pela saúde e segurança do trabalhador! 

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Desculpem se fui um pouco dura neste assunto, mas teve de ser, não sou  só eu, há muitos colegas a se debaterem com isto todos os dias. Tenham paciência e aceitem as regras que são para a segurança de todos!

O Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho

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Estava a atender uma cliente que cismava em entregar artigos em mão, porque lhe dava mais jeito. Obrigava-me a fazer um grande esforço físico e a aproximar-me demasiado. Disse-lhe que visse as cores no tapete, para que ela colocasse os artigos na zona verde, seguindo as normas da empresa.

Pergunta-me se sigo sempre as normas da empresa. Disse-lhe que uma vez que a empresa está a fazer um tão grande investimento, em regras, para nossa segurança, só tinha era que respeitar. Até seria uma grande falta da minha parte, ignorar as normas da empresa!

Quando fizeram esta sinalética, disseram-me como eu tinha de fazer, e além de ter concordado porque fazia sentido, era mais correto, também era mais seguro, pensei, se eu não cumprir e tiver algum azar, a culpa será minha. Por exemplo, dizem para não aceitar artigos em mão, e eu vou aceitar uma caixa de cervejas pesada como é, dou um jeito ás costas, lesiono-me, vou ter de ir para o seguro. Mas eu é que não usei as normas de segurança impostas pela empresa, como fica a situação!? E quantas caixas destas passam-me pelas mãos durante o dia!? O tapete rolante existe para facilitar a vida, porque rola!

«O objetivo deste dia é chamar a atenção das empresas e dos trabalhadores para a importância de tomar medidas preventivas que garantam a segurança no trabalho.

Prevenir acidentes de trabalho é uma responsabilidade de todos, assim como a prevenção é um direito transversal a todos os trabalhadores.

A prevenção de riscos profissionais é uma preocupação a consolidar pelas empresas que exige também o esforço dos trabalhadores, dos cidadãos em geral, dos inspetores e das instituições de autoridade. »

Por tudo isto eu me esforço para fazer a minha parte!

Cenas de prioridade e falta de civismo

Devido à situação actual de pandemia, é concedida em 1º lugar, prioridade a pessoas sujeitas a um dever especial de  proteção; a profissionais de saúde; elementos das forças e serviços de segurança, de proteção e socorro, pessoal das forças armadas e prestação de serviços de apoio social, só depois, em 2º lugar, estão os outros habituais (grávidas, pessoas com crianças de colo até 2 anos, idosos com mais de 65 e com incapacidade, pessoas com deficiência).

Esta situação aplica-se essencialmente á entrada do supermercado.

Já  por duas vezes que tive de me conter para não dizer nada em relação à prioridade.

A primeira foi com um velhote, que de repente, chegou e colocou as coisas sobre o tapete ignorando todos os outros que estavam atrás na linha e não aguardando as instruções da operadora para avançar. Quando lhe  disse, que tinha de aguardar e que tinha de esperar atrás da linha vermelha, começou logo a dizer: " mas eu sou velho, tenho quase 90 anos, e o que o nosso presidente disse é que posso passar à frente!" Ao que eu respondi:" mas até esses senhores com 90 anos, têm de respeitar as regras!"

Noutro dia, foi uma senhora que tinha uma canadiana, chegou e atirou as coisas para cima do tapete, passando por cima da sinalética, onde estavam e muito bem, clientes devidamente instalados atrás da linha e com o espaço correto entre eles. A senhora mesmo com prioridade , custava alguma coisa,  dar uma palavra, fazer uma pergunta!? Faltou educação, civismo, e concideração pelos outros. È demais!

Acho que  podiam ter prioridade na entrada, mas depois nas filas, esperavam como toda a gente. Caso fosse mesmo urgente passar, tinham de dizer, informar os doutros!

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