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A lupa de alguém

Sou operadora de caixa num supermercado Continente modelo. É esse universo que eu trato neste espaço...

A lupa de alguém

Sou operadora de caixa num supermercado Continente modelo. É esse universo que eu trato neste espaço...

Um dia daqueles...

 

Hoje sendo sábado e fim de mês o hipermercado estava cheio de clientes, nem mesmo a imensa chuva, vento e frio, os impediu de ir às compras. Talvez por causa do tempo as pessoas pareciam não estar muito contentes e tudo parecia motivo para protestar. Uma senhora (cerca de 60anos) chegou e logo num tom altivo disse: " pare aos 30 €, preciso talões para o combustível!" Fui passando os artigos e como estavam muitos clientes á espera deixei passar e fiz a conta até ao fim (distrai-me confesso). Total da conta 41€. O que significa que mesmo parando aos 30€ a conta nunca daria para levar dois talões. Pois a senhora disse assim: “ Mas eu disse para repartir a conta!” e então eu respondi o que já escrevi acima, e sabem o que ela disse. – “Pois não deu, mas se desse era a mesma coisa, esquecem-se!”
 
 
A outra situação foi com um código que estava ilegível e tive de chamar o apoio, então lá houve um senhor a dizer: “ Isto acontece sempre que cá venho!” E ainda uma mãe cujo filho queria umas guloseimas que estavam lá naqueles expositores ao pé da caixa dizia:” Pois eles já metem estas coisas aqui neste sítio de propósito para obrigar os pais a comprar!”
 
 
Há dias assim, o mau tempo deixa as pessoas menos tolerantes, não acham?

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