Trabalhar não é coisa para crianças
Um jovem pai, o seu filho ( cerca de 6/7 anos) e a sua mãe (avó da criança) chegaram à minha caixa com um carrinho cheio. Apenas tinham colocado um artigo sobre o tapete, e a avó desaparece. Logo a seguir é o jovem pai que diz ao filho, para ele colocar as compras no tapete, porque ia buscar algo. O tempo a passar e a criança a colocar os artigos no tapete. Como era uma criança fazia o processo devagar e com alguma brincadeira. Uma vez que não estava lá mais ninguém eu ia embalando. Quando alguém se aproximava da minha caixa e percebia o filme, dava meia volta e saía dali. A meio do percurso, o pai vai lá levar uma ou duas coisas, diz ao filho para se despachar e volta a desaparecer. A criança continuava a sua tarefa. No carrinho havia uma caixa de cervejas que o menino nem conseguia levantar. Pedi-lhe para deixar estar que eu ia lá ver o código. O pequeno já devia de estar habituado à tarefa, pois fazia tudo descontraidamente e (repito) a brincar. O pai chegou lá e apenas passou o carrinho para o outro lado. Depois chegou a avó , deixou lá um cestinho vermelho daqueles com rodas e voltou a desaparecer. Foi novamente a criança que foi lá despejar o cestinho, enquanto o pai colocava os artigos, já todos embaladinhos por mim, no carrinho. Até um pack de 4 garrafas de água a criança colocou com muito esforço sobre o tapete.
No final pagaram, e foram embora, nem um obrigado por ter sido eu a embalar tudo!
Fiquei a pensar na criança, pois tenho um filho da mesma idade! O menino pareceu-me feliz e tudo, mas achei que o podiam ter ajudado e não ser só ele a ajudar os adultos!