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A lupa de alguém

Sou operadora de caixa num supermercado Continente modelo. É esse universo que eu trato neste espaço...

A lupa de alguém

Sou operadora de caixa num supermercado Continente modelo. É esse universo que eu trato neste espaço...

Quem não deve, não teme

Não sei o porquê de alguns clientes ficarem surpreendidos, ofendidos ou até indignados,  por  nós pedirmos para que coloquem os sacos vazios que trazem de casa, e que vão no  fundo do carrinho,  em cima do tapete, para que passem pelas nossas mãos.

Hoje então em poucas horas tive três situações destas, e pelas três vezes, foi desgastante.

Uma senhora depois de colocar os artigos ia passar para o outro lado com vários sacos daqueles de ráfia todos em balão, fazendo volume. Quando lhe fiz o pedido, olhou para mim e disse que nunca lhe tinham pedido tal coisa, que era uma vergonha, pedi que olhasse para um aviso que estava lá a fazer o pedido, e, como estava escrito, lá aceitou.

Outra senhora reclamou, disse que nós é que perdíamos e que ia começar a ir à concorrência. Esta senhora, reclamou de outras coisas, foi uma chata, injusta nas afirmações, mesquinha mesmo.

Por último um senhor, só tinha um saco que ia aberto no carrinho, pedi para passar o saco pelo tapete, reclamou, e, mesmo depois de ler o aviso disse "era o que faltava sobem os preços e depois ainda desconfiam dos clientes!"

É isto todos os dias, não sei como ainda me surprendo. Não sei porque as pessoas têm tanta dificuldade de aceitar coisas tão simples. E neste caso, quem não deve não teme. 

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