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Nestes dias que antecedem a passagem de ano, é habitual, grupos de jovens ou mesmo de adultos irem fazer compras a meias para a passagem de ano. Compram essencialmente marisco e bebidas, mas também outras coisas.
Então há um grupo de jovens que leva imensas bebidas, entre as quais vodka. Mesmo não sendo entendida em bebidas alcoólicas, sei que esta é bastante forte. Então começo a olhar para os rapazes, e a pensar com o meus botões: " Estes rapazes, terão mais de 18 anos!? Bem, aqueles dois ali, já têm barba, mas parecem ser tão novos...O melhor é pedir identificação, eles devem saber que é procedimento habitual, e não vão levar a mal..."
Entretanto junta-se ao grupo dois adultos, e respirei aliviada! Passado isto fui pesquisar com que idade nasce a barba nos rapazes, e há várias hipóteses que variam entre os 15 e os 18 anos. Realmente fiquei surpreendida por ser possível aos 15. Então a barba já deixa assim de ser para mim, motivo para achar que o rapaz já é maior de idade!
E se fossem raparigas? Enfim, peço a identificação e pronto, se alguém se recusar, logo se vê! Eu não acerto muito em idades, tenho muito receio, são situações de muita responsabilidade!
Estou a atender uma jovem mãe com os seus dois filhotes: o mais velho devia ter cinco anos e o mais novo três.
O menino mais novo chorava, chorava, dizia "mas eu queria", e a mãe dizia, "este não é para ti, é para o Vicente". Era um jogo. Então, eu perguntei ao menino se o pai natal se tinha esquecido de deixar algum brinquedo, ao que a mãe respondeu: "tem a sala cheia de brinquedos novos, tantas coisas, e quer sempre mais alguma coisa"!
O choro do menino era tão alto que chamava a atenção das pessoas que estavam tanto na minha fila como nas filas próximas.
A mim, o que me comoveu, foi que enquanto o menino mais novo soluçava de choro, o mano mais velho fazia-lhe festinhas na cara, que ternura. Tão bom de ver!
Imagem copiada da Internet
Hoje, uma colega da frutaria vai às caixas avisar que deve de andar por aí um abacaxi sem rama, e diz que a quem calhar, é pedir a rama à colega, porque, como já sabemos, não se vende abacaxi sem a rama.
Entretanto, o dono da rama aparece logo numa das caixas e a situação fica resolvida.
Algum tempo depois, chega à minha caixa um senhor também com um abacaxi sem rama. Digo ao senhor que aquilo não se vende sem a rama.
E o senhor diz logo:" mas eu não como a rama, por isso, não tenho de a pagar".
Ao que eu digo:" também não come a casca da banana"!
"Isso é diferente" - diz ele!
Pego no telefone para pedir a rama, e ele diz-me: " Assim não levo, o seu patrão que o coma, era só o que faltava! Já não chega, venderem a carne com gordura, que tenho de a pagar e também não a como"!?
Até a senhora que estava na fila ficou indignada com o facto do senhor ter arrancado a rama ao abacaxi!
Depois o abacaxi ficou ali na minha caixa e foi lá outra colega da frutaria perguntar o que se tinha passado, e quando lhe contei, mais pessoas da fila ao ouvirem, ficaram admiradas com a situação!
Haja paciência!
Então vamos lá fazer uma espécie de balanço resumido do blog, já que a equipa amavelmente me enviou o resultado, obrigada sapinhos!
No último ano, o blog publicou 112 posts e gerou um total de 68 reações e 642 comentários. Toda esta atividade atraiu ao blog 67.503 visitas, que entre comentários, pesquisas e todo o tipo de consultas fizeram 114.773 visualizações.
Os posts mais visitados do blog no último ano:
Estas são as páginas que mais direccionaram visitantes para o seu blog este ano.
Os dispositivos usados permitem perceber de que forma os visitantes consultam os conteúdos do blog e fazer melhorias com base nessa informação.
Dispositivo | Percentagem |
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Desktop | 50.6% |
Telemóvel | 45.6% |
Tablet | 3.8% |
Os comentários são a forma mais recompensadora de feedback para um autor. Por sabermos a sua importância, fomos à procura dos autores SAPO que mais comentaram o seu blog em 2018. Não deixe de lhes agradecer!
Obrigada a todos vós pelos comentários!
Obrigada equipa. Gostei tanto da vossa frase, que a vou pedir emprestada:
Votos de um novo ano que valha a pena blogar!
Depois da confusão de gente nos dias que antecederam o natal, onde houve até brigas, por um lugar na fila, hoje esteve um dia calmo! Naqueles dias, nem parecia que era natal, era tanto consumismo, intolerância, impaciência, atropelos. Hoje, as pessoas estavam mais tranquilas.
Vamos ver por quanto tempo!
O atendimento a pessoas com mais idade, pode nem sempre ser fácil. São pessoas que precisam de mais tempo, e muitos dos que estão na fila, não entendem isso, não estão dispostos a esperar.
Ajudei uma senhora que estava sozinha, no embalamento das compras, tentei despachar o mais depressa possível. Mas, a parte de tirar a carteira da mala, procurar os cupões, e tudo isso, não pude, obviamente, intervir. A senhora remexia, remexia e não encontrava a carteira. As pessoas da fila, já mostravam impaciência, e isso ainda atrapalhava mais a senhora.
Finalmente a senhora lá encontrou a carteira e os cupões. No final, antes de se ir embora, disse-me "obrigada pela ajuda e pela paciência"! Palavras, que naquele momento e naquele dia, souberam tão bem!
Por vezes, e para determinadas pessoas, tenho pena de não ter tempo para dar mais atenção, mas tenho de ser rápida a executar as tarefas, porque quem espera, desespera!
Costuma lá ir um senhor que me recordo de o ver lá como alguém bem disposto e de saúde. Mas agora, com o avançar da idade, ou apanhado por alguma doença, apesar de fisicamente parecer bem, noto que está debilitado. Atrapalhado, esquecido, mas se me ofereço para ajudar a embalar as compras não aceita, deve achar que me ofereço por ele estar a demorar , mas não é isso, nós ajudamos mesmo, seja quem for.
Tenho de ir pelo passo dele, devagar, devagarinho, mas é mesmo assim, eu tenho paciência (este senhor faz-me lembrar alguém muito próximo, que já não está entre nós), quem está na fila tem de compreender. Quando o senhor finalmente saiu da minha caixa, uma senhora que o conhece disse que aquela debilitação lhe chegou de um dia para o outro, e disse, que ainda por cima, tem a esposa acamada. Outra pessoa da fila, disse que mesmo assim ele ainda conduzia e que já o tinha visto fazer uma rotunda ao contrário!
É triste assistir a estas situações, saber das dificuldades destas pessoas, a velhice não tem de ser assim!
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