Ao início o cocktail foi no museu. Estranhei um pouco o local, pois não tinha o glamour do CCB, mas depois fomos para uma espécie de auditório, e aí já gostei mais.
A apresentação desta 3ª edição dos Blogs do Ano, ficou a cargo de Lourenço Ortigão e Vera Fernandes.
Em relação aos vencedores, percebi, o quanto de pessoas, marcas e apoios estão por detrás dos seus blogs. O meu blog é muito simples comparado com os outros. Na minha categoria, ou seja, no entretenimento, venceu o blog "Eu, Claudio". Claro que eu já sabia que não iria ganhar, mas fiquei feliz pela oportunidade do meu blog estar nomeado e de estar presente no evento, de ver de perto tantas pessoas conhecidas da televisão, de saber como tudo se processa.
Deixo algumas das minhas fotos, com pouca qualidade fotográfica, já que o meu telemóvel a nível de fotografia, não é nada de especial...
Vestida por Madalena Toscany, a quem agradeço muito!
A primeira caixa da linha tem uma sinalética que diz "caixa apta a cadeiras de rodas". Um cliente pergunta se a caixa é prioritária, ao que respondo ser uma caixa igual ás outras, simplesmente estar adequada a pessoas com cadeira de rodas por ser mais larga e por ter o multibanco mais em baixo!
Falamos um pouco sobre o assunto e percebi que o cliente não queria era ir para uma caixa onde tivesse de deixar passar alguém, porque estava com alguma pressa. Expliquei-lhe que agora todas as caixas são prioritárias, e ter de dar a vez, podia acontecer em qualquer caixa, em qualquer supermercado, sempre que a pessoa prioritária solicitasse. Julgo que apesar da norma já ser conhecida por este cliente, ele não concorda muito com a mesma.
Cerca de dois anos depois da nova lei, mesmo já tendo acontecido situações desagradáveis, umas de incompreensão, outras de intolerância e outras ainda de abuso, julgo que tenha sido uma boa opção! As pessoas precisavam era de tempo para se habituarem, e talvez falte ainda "limar algumas arestas"!
Como já aqui referi, costumo estar atenta, a ditos, provérbios, expressões ou frases que os clientes costumam dizer no contexto do universo do supermercado.
Já por diversas vezes, aconteceu clientes deixarem carrinhos ou cestos a marcar lugar na fila. Sempre lhes disse que os carrinhos não marcavam vez e nem sempre aceitaram o facto.
Mas agora, através de um cliente que ao ver um cesto sem dono, proferiu a seguinte frase: "embrulho sem freguês, não marca vez!" percebi que tinha um ponto a favor, e da próxima vez que surgir a situação, vou eu também usar esta máxima!
Lá vai o cliente para a caixa, a parte mais chata, pois é aquele fim de linha, onde é preciso esperar e pagar. É ali, que por vezes, as nossas perguntas, que fazem parte do nosso trabalho, parecem demasiadas e incomodar quem está com pressa.
Num destes momentos eu percebi que uma senhora ora batia o pé, ora olhava para o relógio, ora ainda, suspirava. E suponho que tantas perguntas feitas ao cliente que estava a ser atendido, nomeadamente: tem cartão continente, precisa do número de contribuinte nafatura, está a fazer a caderneta da pyrex, fez com que ela fizesse mais um suspiro e dissesse, baixinho " ai, tanta conversa"! Se calhar, não era suposto eu ouvir, mas ouvi!
Mas compreendem que temos mesmo de as fazer certo? Somos humanos. Sei que a maioria entende e aceita.
Quem não quer saudações, conversas nem perguntas, vai ao robô (caixa selfservice), mas olhem que até esse, diz umas palavras, mas ninguém lhe responde e ele não se importa nada!