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A lupa de alguém

Sou operadora de caixa num supermercado Continente modelo. É esse universo que eu trato neste espaço...

A lupa de alguém

Sou operadora de caixa num supermercado Continente modelo. É esse universo que eu trato neste espaço...

Ele já lá está, mas precisa que de "ordem" para ficar na factura

Quando o cliente faz a associação do número de contribuinte ao cartão de cliente, não quer dizer que ele vá diretamente para a factura, ele só vai se o cliente quiser, por isso, nós perguntamos!

 

Num destes dias um cliente, à pergunta quer número contribuinte na factura, respondeu:  "agora, já não é preciso"! Julguei que era por já ter atingido o limite de facturas ou algo do género, mas não, "já não era preciso, porque já lá estava"!

 

Queria esclarecer que o número, por estar associado, não vai ter automaticamente à factura, apenas vai se o cliente quiser, porque o cliente não tem de por o NIF em todas as facturas. Acho que acontece o mesmo em outros estabelecimentos, tais como farmácias, lojas de roupa, etc.

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A respostas mais corretas, seriam:

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Quando o dinheiro falta aos velhotes

Estou a atender um velhote, pergunto se precisa de saco, ele responde que precisa, mas que primeiro tem de ver se o dinheiro chega. Quando digo o total constata que o dinheiro não dá para pagar tudo, como levava duas manteigas, diz-me para anular uma. Não sobra dinheiro para o saco e ele não tem como levar tantas coisas nos  braços. É aí que uma senhora da fila, me dá dez cêntimos para pagar um saco ao senhor. Eu fico aliviada, e o velhote agradece à senhora!

 

Não é nada fácil assistir a estas situações, com velhotes e principalmente em bens necessários, e perceber como o dinheiro de alguns, deve ser tão pouco...

 

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Quando o progresso pode retirar empregos

Bem o assunto que hoje trago  chama-se progresso. Ainda bem que muitas coisas evoluíram no supermercado. Imaginem o que seria de nós operadoras, se ainda tivéssemos de fazer contas a lápis ou com aquelas máquinas registadoras de antigamente? Ainda bem que já não é assim.

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No entanto o dito progresso está ir depressa demais, está a substituir as pessoas por máquinas e até a retirar postos de trabalho. De certo que já ouviram falar no Amazon go!? Pois bem, o Amazon go supermercados, abriu este ano, a sua primeira loja em Seattle.

 

No Amazon go, o cliente entra, retira das prateleiras os  artigos  que precisa para dentro do seu saco e sai, sem ter de ficar em filas para efetuar o pagamento. Ainda assim, paga, mesmo que não haja caixa para o fazer. Os requisitos essenciais para comprar nesta loja são ter conta na Amazon e descarregar uma aplicação, que está disponível para os sistemas Android e IOS.

 

O supermercado tem câmaras e sensores que supervisionam os clientes e que automaticamente lhes  cobram o  que tiraram da loja, retirando o valor da conta bancária associada. E quando o cliente devolve  um produto à prateleira, a loja  está equipada com sensores que o detetam .

 

Parece tudo muito perfeito, não tem  caixas de pagamento, nem operadoras de caixa, mas  tem alguns funcionários: uns numa cozinha, escondida dos clientes, que preparam refeições rápidas e sandes, um outro na área de bebidas alcoólicas, para verificar a idade dos clientes, e ainda outro, à porta, para dar as boas-vindas. Por fim, são também pessoas que repõem os produtos nas prateleiras.

 

Mas será que os clientes gostaram da ideia, será que não faz falta o contacto com as pessoas!? Será que por cá teriam adeptos!?

 

Vídeo Amazon Go.

Para grandes males, grandes remédios

A falta  de civismo de algumas pessoas só se resolvia com algumas medidas. Por exemplo, o cliente que está a seguir,  devia de apenas passar para o outro lado, quando o outro cliente estivesse despachado, e se o tentasse fazer, devia de soar um alarme, que o fizesse recuar imediatamente!

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É  cada atitude, cada atropelamento de carrinhos, cada falta de privacidade para marcar o código do multibanco, cada cusquice de um em relação ás compras do outro!