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A lupa de alguém

Sou operadora de caixa num supermercado Continente modelo. É esse universo que eu trato neste espaço...

A lupa de alguém

Sou operadora de caixa num supermercado Continente modelo. É esse universo que eu trato neste espaço...

Recordar como foi o Mega pic-nic continente 2012

«Cerca de 550 mil pessoas passaram no sábado pela Praça do Comércio, em Lisboa, para participar no Mega Pic-Nic Continente 2012, aos quais se juntaram muitas caras conhecidas do grande público.

85 mil plantas, correspondentes a 33 culturas, e 324 animais de 10 raças distintas, entre as quais bovinos, caprinos, coelhos e suínos, deram ontem vida ao Terreiro do Paço na 4ª edição do Mega Pic-nic que como prometido trouxe o campo e o mar à cidade.»

 

Mega PicNic 2012 em Lisboa Fotos: Salvador Esteves/Lux

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Testemunho de uma cliente

Queria apenas deixar um testemunho de uma cliente, deixado no facebook de a lupa de alguém.

 

 

 

«Hoje decidi que vou imprimir este post e andar com ele na carteira para usar quando necessário.

Hoje aconteceu-me esta :
" - O cliente modelo, avança para o outro lado, apenas quando o cliente que está à sua frente tiver efectuado o pagamento e arrumado as compras;"

Pois atrás de mim não só não tinha um cliente modelo, como, ao pedir-lhe para se afastar do terminal multibanco para que eu pudesse finalizar as minhas compras e efectuar o pagamento, tentou armar um escândalo. Infelizmente a menina da caixa ficou impávida e serena e também não fez nada.
Virei-lhe costas, tapei o terminal, recebi o talão, agradeci à menina da caixa e deixei-o a barafustar sozinho, mas para a próxima ofereço uma copiazinha desta frase e digo à menina da caixa que não efectuo pagamento enquanto a pessoa descolar e a fila dali não mexe.»
 
Percebem porque é que eu insisto tanto neste assunto? Porque procuro uma solução, mas está complicado encontrá-la!

Uma espécie de tele-cartão

Há dias, quando pedia o cartão de cliente a um cliente, ele pediu-me para eu esperar um bocadinho. Eu vi-o a mexer no telemóvel e até pensei:" será que está a enviar uma mensagem e eu tenho de aguardar!?" Mas não, este cliente colocou no écran do seu telemóvel um código de barras preto num fundo branco, e deu-me o telemóvel para minha mão e disse para eu passar o código. E eu assim fiz, (pip duas vezes) e foi como passar o cartão continente.  Desconhecia completamente este método! Alguém conhece, ou alguém tem? O meu telemóvel é daqueles mais antigos nem deve de dar, mas é uma forma do cartão estar sempre connosco e de o mesmo não se desgastar, como aqueles que já têm o código todo apagado...

 

Cervejas, amendoins, tremoços e futebol

 

Já estávamos a meio da manhã e os artigos que mais tinha registado eram sobretudo cervejas,  amendoins e também alguns tremoços. Já me tinha questionado o porquê de tal facto, mas nem dei muita importância ao caso. Até que uma cliente me pergunta se eu já tinha vendido muitas cervejas e amendoins. Repondo: " Sim por acaso sim, mas porque será?" Responde a cliente : " não está mesmo a ver...!?" É aí que me dá um clique e respondo: " A seleção joga hoje!"

Vamos lá ver se o jogo corre bem, se não amanhã, ainda lá vão reclamar das cervejas ou dos amendoins :)

As privações que a crise delimita

Estava a registar as compras a um jovem casal. Depois de eu registar uma caixa de preservativos, ouvi entre eles a seguinte conversa:

Ele: - Podias ter trazido mais uma caixa destas!

Ela: - Quanto mais se traz, mais se gasta!

Ele: - Não me digas que agora também vamos ter de poupar nisto!

Ela: - Olha que já faltou mais!

 

Eu nem olhava  para eles quando  ia registando, nem sei se eles perceberam que eu tinha ouvido a conversa. Eles falavam de uma forma tão natural. Realmente, a crise tem destas coisas: poupar em tudo!

 

 

Regresso ao tempo das mercearias

Uma senhora de idade e a sua jovem neta compravam um pacote de detergente da marca Continente. O custo era de 10,02€ e era a avó que pagava. Então a avó diz-me: " Então e não tira ao menos os dois cêntimos?" Mesmo antes de eu responder, a jovem diz: " Oh avó, aqui não dá para fazer isso!"

Achei graça, pois esta senhora certamente não está habituada a grandes superfícies, deve de ir à mercearia, onde há este tipo de arredondamentos.

Foi quase um regresso ao passado!