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A lupa de alguém

Sou operadora de caixa num supermercado Continente modelo. É esse universo que eu trato neste espaço...

A lupa de alguém

Sou operadora de caixa num supermercado Continente modelo. É esse universo que eu trato neste espaço...

De novo, o Banco alimentar através de VALES

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Está de volta esta forma de ajuda. Na impossibilidade de se poder contar com os voluntários à porta dos supermercados, devido a situação de pandemia em que ainda nos encontramos,  a ajuda continua a ser feita através de vales disponíveis nas caixas dos supermercados.

Contribuam. Se cada um contribuir nem que seja com um artigo, já será uma boa ajuda para alguém. Porque, mais do que nunca é importante e urgente ajudar.

No entanto é opcional, eu prefiro ouvir um NÃO, do que ouvir teorias da conspiração. Frases que nos desanimam, quando o nosso foco é angariar alimentos para quem mais deles precisa! Nós apenas tentamos ajudar!

Que os voluntários regressem em breve ás campanhas à porta do supermercado

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Estamos numa época em que tudo está diferente. Tempo de mudanças, de novas tendências.

Ensino à distancia, teletrabalho, layoff, situações de cancelamento de atividades, lojas fechadas. e mais umas tantas coisas.

No entanto há coisas e situações que esta mudança não beneficiou nada. Refiro-me às campanhas com voluntários à porta do supermercado, tanto banco alimentar como banco solidário animal.

Não são a mesma coisa desta forma actual, não tem o mesmo impacto nas pessoas. Principalmente em localidades do interior do país.

Algumas razões:

  • As pessoas têm dificuldade em acreditar e aceitar vales,
  • Não poderem ser elas a escolher os artigos que podem e querem oferecer,
  • O entregarem o seu donativo ás pessoas que lá estão identificadas,
  • Verem os carrinhos já com artigos, sabendo que estão a ajudar a encher.
  • O palpável é mais credível que o virtual.

Além de tudo isto, sei que sendo nós, operadoras de caixa, a pedir, as pessoas sentem mais liberdade para dar respostas tortas e desnecessárias. E nós desde há um ano, já estamos tão desgastados de chamar atenção por incumprimento das regras, já temos outras campanhas para divulgar, outras perguntas a fazer, e ainda ter de levar com as atitudes destas pessoas. Porque muitas pessoas não respondem simplesmente sim, não ou já contribui, elas têm de deixar o ser parecer, o seu incomodo, o seu desagrado.

Espero que isto tudo passe e que os voluntários possam voltar, caso contrário muitas famílias carenciadas e principalmente os animais  ficam prejudicados (porque ajudam melhor pessoas que animais - o que é normal) !

Que o regresso esteja para breve!

Ainda sobre os vales do banco alimentar

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Até ao final do mês ainda podem ajudar com vales destes artigos para o Banco Alimentar. Este ano a campanha está diferente devido à pandemia, não há voluntários à porta, os bens alimentares estão em forma de vales, mas tudo será entregue ao destino. Tudo está bem organizado e planeado.

Deixo o exemplo de um talão de compras para que vejam como os vales vêem descriminados.

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O continente tem vales do Banco Alimentar

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Em tempos de pandemia, desta vez o banco alimentar não conta com os voluntários á porta dos supermercados. Existem nas caixas, uns vales, com artigos de bens essenciais para que os clientes possam ajudar. Somos nós que perguntamos aos clientes se querem contribuir.

A adesão, no meu ponto de vista, não tem sido muita, mas há sempre quem queira ajudar.

Por vezes, os clientes dão respostas tortas, o que era desnecessário, bastava apenas responder sim ou não! Ninguém é obrigado, apenas é sugerido.

Por isso deixo aqui a informação e o apelo. Há a produtos de apenas 0,48€.

Obrigada a todos os que entendem, contribuem e não dão respostas tortas!

Bem hajam!

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Banco Alimentar dias 3 e 4

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Como cliente, nestes dias fui a três supermercados, e dei sempre alguma coisa. Num dos supermercados, quem veio ter comigo, foi uma menina muito novinha, não devia de ter mais de 11 anos, mas soube bem explicar o que pretendia.

 

Como operadora de caixa, fui reparando  que os portugueses continuam muito solidários, os produtos que mais ofereceram foram: arroz, massas, atum, feijões e salsichas, mas também bolachas, açúcar  e óleo, só que, talvez em menor número. Resolvi que no continente onde trabalho iria oferecer o produto que menos tinha registado. E assim fiz, ofereci uma caixa de cereais, pois fazia parte da lista e apenas tinha registado uma caixa a uma cliente. E como mãe, sei a falta que os cereais fazem para dar ás crianças.

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Quem participou nesta iniciativa, e o que acharam?